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Bancos fecham 10.752 postos de emprego e CEF lidera saldo negativo

Os bancos já fecharam 10.752 postos de emprego em todo o Brasil, no primeiro semestre de 2017. Desse total, A Caixa Econômica foi responsável pelo fechamento de 4.429 postos. Os dados são da Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CU)T, que faz o estudo em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro foram os estados com maior incidência de saldos negativos. Planos de desligamento lançados por grandes Instituições Financeiras têm forte impacto no emprego no setor.  “É urgente e necessário que o único banco 100% público do país reponha as vagas dos que estão saindo. Com a saída de quase cinco mil empregados e a falta de contratação, sobra um dia a dia de sobrecarga e adoecimentos nas unidades de todo o país. Isso tende a se agravar com a reabertura do PDVE ocorrida no dia 15 de julho. Vamos intensificar a luta contra o enxugamento da empresa”, afirma o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Para ele, é preciso intensificar a defesa da Caixa 100% pública e sua importância na execução de políticas sociais. E acrescenta: “A política de corte de postos de trabalho reforça a intenção de enxugar o banco e prepará-lo para a privatização. Essa redução, gradativa e desmesurada, compromete ainda mais a qualidade do atendimento já bastante precário nas agências”.

Desigualdade entre Homens e Mulheres

As 5.375 mulheres admitidas nos bancos nos seis primeiros meses de 2017 receberam, em média, R$ 3.576,00. Esse valor corresponde a 68,2% da remuneração média auferida pelos 5.249 homens contratados no mesmo período.

A diferença de remuneração entre homens e mulheres é observada também na demissão. As 10.811 mulheres desligadas dos bancos entre janeiro e junho de 2017 recebiam, em média, R$ 6.519,00, o que representou 78,3% da remuneração média dos 10.565 homens que foram desligados dos bancos no período.

Fonte: Fenae

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