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O Piquete Bancário

Editorial: Valorizar o coletivo

Por Alex Leite*. O enfrentamento dos desafios diários em busca de melhores condições de trabalho e vida, na defesa dos interesses sociais, econômicos e profissionais são as razões para que trabalhadores e trabalhadoras se juntem para a criação dos sindicatos. A organização e a mobilização da classe trabalhadora são fundamentais para encarar essas lutas. Buscando contrapor o poder econômico do empresariado privado ou público, a luta coletiva tem sido a principal arma nessa batalha incessante. Para isso, a conscientização do indivíduo como parte de uma classe trabalhadora, é o elemento modificador que detém o poder de fazer uma correlação de …

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Entrevista: “O estigma associado ao tratamento ainda é grande”

Entrevistamos o médico psiquiatra, graduado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e membro titular da Associação Brasileira de Psiquiatria, Ciro Novais. O objetivo é alertar os bancários e bancárias sobre os sintomas iniciais que podem indicar a presença de um possível adoecimento mental. Como a campanha Janeiro Branco pode influenciar ou apoiar as pessoas que buscam ajuda para problemas de saúde mental? Ainda existe preconceito com os portadores de transtornos psiquiátricos. Apesar de observarmos alguma melhora, o estigma associado ao tratamento ainda é grande. Campanhas como o Janeiro Branco, assim como o Setembro Amarelo, ajudam a desmistificar os transtornos psiquiátricos …

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Curtas d’O Piquete Bancário nº 1553

Plantão Jurídico retorna nesta quarta (24) Os atendimentos jurídicos disponibilizados pelo Sindicato para seus filiados retornam nesta quarta (24), após o período de recesso forense. Para agendar um horário, basta entrar em contato com a Secretaria, pelos telefones (77) 3424-1620/3424-2062 ou pelo WhatsApp (77) 3424-7186. Os plantões são realizados semanalmente, na sede do Sindicato, pelos advogados do escritório conveniado Higino & Amazonas.   Filados têm prioridade para compra de carro do Sindicato O Sindicato colocou à venda um dos automóveis da entidade. Os filiados possuem 15 dias de prioridade de compra. Os critérios de desempate serão: maior valor e data …

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Retrospectiva 2023: Editorial – Por dias melhores

Por Alex Leite, diretor de Imprensa e Comunicação. Apesar de toda a conjuntura vivida pelos brasileiros e brasileiras, desde os acontecimentos envolvendo a posse do novo presidente da república, das tratativas e tentativas de golpe de Estado, dos prognósticos pessimistas, da queda do terraplanismo e das promessas de transformações ainda não cumpridas, conseguimos sobreviver. Voltando a fazer parte do mundo global, o Brasil busca a retomada, pelo menos em tese, do respeito aos diretos humanos e a busca por uma sociedade com maior respeito as liberdades individuais e à diversidade. Reduzimos os riscos à democracia, mas não perdemos o rumo …

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Silvia Federici: ‘Os movimentos feministas mais poderosos do mundo hoje estão na América Latina’

Em São Paulo para lançar seu novo livro, Além da pele (Editora Elefante), a filósofa italiana Silvia Federici, uma das mais influentes pensadoras e ativistas do feminismo anticapitalista, considerou que os movimentos contra a desigualdade de gênero “mais poderosos do mundo” estão, atualmente, na América Latina. Citando lutas de camponesas e indígenas por território, o movimento Ni una menos na Argentina e interpretações feministas sobre o endividamento como uma das formas contemporâneas do capitalismo confiscar o tempo futuro, Federici ressalta que o principal desafio das lutas atuais é que estejam conectadas com as mudanças materiais das condições de vida. De …

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Entrevista: ‘Neoliberalismo tornou a vida insalubre; estilo de vida deve ser repensado’, diz Vera Iaconelli

Na era da informação rápida, do consumismo exacerbado e do trabalho exaustivo, a sociedade tem recorrido cada vez mais aos medicamentos ansiolíticos e antidepressivos. Uma pesquisa divulgada neste ano pelo Conselho Federal de Farmácia aponta que a venda desses produtos aumentou 58% entre os anos de 2017 e 2021. A psicanalista Vera Iaconelli aponta que a “lógica capitalista e individualista, do cada um por si” tem sido a tônica do novo modelo de sociedade. “O sujeito vai sendo apagado, e isso tem um preço muito grande. A partir do neoliberalismo, isso se potencializa de uma forma gigantesca”, considera. Iaconelli lembra que há estudos, inclusive, que …

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Editorial: Mobilização para garantir o futuro

Por Alex Leite, diretor de Imprensa e Comunicação. Com a divulgação dos índices econômicos que estabelecem os reajustes nas verbas salarias e nos benefícios previstos no acordo nacional da categoria, bancárias e bancários tem garantido, até agosto de 2024, todos os direitos previstos e alcançados nas negociações ocorridas em 2022. Após superar o desafio de enfrentar um governo antidemocrático e comprometido em acabar com todos os benefícios conquistados pelos trabalhadores ao longo de muitos anos de luta e sacrifício, a classe trabalhadora precisa se fortalecer e continuar mobilizada para garantir que retrocessos não sejam tolerados. Apesar de a vitória do …

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Entrevista: “A defesa diante da discriminação de gênero está no cerne da luta dos trabalhadores”

Nesta edição, conversamos com a diretora de Assuntos de Gênero do SEEB/VCR, Camille Santos, sobre a luta por oportunidades iguais e contra a violência de gênero. Porque as mulheres devem participar de entidades que lutam pela defesa da mulher, ou seja, se organizando no combate à discriminação? A organização coletiva em torno de um bem comum gera um impacto social maior, além de uma segurança de que a mulher não está sozinha em seu processo de enfrentamento, seja de uma situação específica, seja ante o machismo estrutural. Qual é a importância do Sindicato ter uma diretoria de Gênero? O sindicato, …

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Editorial: Construindo um novo amanhã, por Sarah Sodré

Por Sarah Sodré, vice-presidente do SEEB/VCR. Quisera que todos os dias fossem de reflexão e estudo acerca do machismo estrutural, mas nos foi delegado apenas um dia para que possamos utilizar nosso local de fala e chamar a atenção para a identificação das formas de falar, sentir e pensar relacionadas ao patriarcado e analisar a construção dos discursos machistas. No convívio social, as ações muitas vezes são subjetivas, como receber um comentário abusivo e ter que trata-lo como elogio, aceitar piadas que diminuem a integridade das mulheres ou abordar como atitude cuidadosa uma ação que despersonaliza e deslegitima aquela que …

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Entrevista: Educação cidadã é primordial para enfrentar racismo, diz Kabengele Munanga

O combate ao racismo estrutural depende de uma educação cidadã antirracista, sugere o antropólogo congolês-brasileiro Kabengele Munanga. Ele afirma que não há uma receita pronta para lutar contra o preconceito racial, mas há três caminhos possíveis: as leis, a educação antirracista e as ações afirmativas. “As leis, embora existam, só atingem práticas racistas observáveis. Os preconceitos que são introjetados pela educação e estão na cabeça das pessoas, não. Só a educação pode atingir esse terreno”, afirma. Munanga é antropólogo e professor aposentado da USP. Ele nasceu em Bakwa Kalonji, no antigo Zaire, atualmente República Democrática do Congo, em 1940. Está no Brasil desde 1975. …

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