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28 de agosto: Dia da bancária e bancário

O dia 28 de agosto ficou nacionalmente conhecido a partir da grande assembleia realizada pela categoria em 1951, após 69 dias de paralisação por um reajuste salarial de 31%. Uma homenagem a luta de uma categoria que ao longo de sua história tem enfrentado os patrões e o governo, paralisando as atividades de um setor fundamental para a economia do país, em busca de melhores condições salariais e de trabalho.

A primeira greve nacional da categoria bancária foi iniciada em julho de 1934, com duração de três dias. O objetivo da categoria era a luta, durante o governo de Getúlio Vargas, era por três direitos, aposentadoria aos 30 anos de serviço e 50 de idade, estabilidade no emprego a partir de um ano trabalhado e criação de caixa única de aposentadoria e pensões.

Desde então, tem sido através da luta que a categoria tem avançado em suas conquistas e resistido contra a retirada de direitos. A unidade tem sido o centro da força das trabalhadoras e trabalhadores do setor bancário, com a construção de uma Campanha Nacional unificada.

Nesses anos de luta, em 1957 a categoria conquistou a garantia do recebimento de hora extra, em 1981 foi o momento de avançar com o auxílio-creche, e em 1990/1994 o vale refeição e vale alimentação. Já em 1995 o avanço da categoria foi ao adquirir a Participação nos Lucros e Resultados e em 1997 a complementação salarial para bancários afastados por doença ou acidente. No ano de 2009 a licença maternidade foi conquistada para 180 dias, junto também com a extensão de direitos para casais homoafetivos. Em 2010 foi implementado o aditivo de combate ao assédio moral e quanto a segurança, mais atenção a bancários e agências que sofreram ataques. Uma das vitórias mais recentes foi a ampliação da licença paternidade para 20 dias, em 2016.

“Hoje é dia de parabenizar todas as bancárias e bancários por esta data importante, que simboliza a força e união de trabalhadores que se destacam na luta em nosso país. Com uma Convenção Coletiva que possui cobertura em todo o cenário nacional, e mesmo em uma conjuntura desfavorável consegue manter sua convenção sem retiradas. Isso nos aponta o quanto é importante manter a nossa luta unificada, não apenas pela luta específica de nosso setor, para fortalecer a luta por um país mais justo para a classe trabalhadora”, destaca Jornan Almeida, diretor Financeiro do SEEB/VCR.

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