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A luta é de todos

Foto: Agência Brasil

Apesar das articulações do presidente da República, Michel Temer, e do presidente do Legislativo, Rodrigo Maia, oferecendo cargos, verbas e qualquer vantagem possível para comprar os deputados que irão votar na reforma da Previdência, o governo não tem garantia que irá aprovar a proposta enviada ao Congresso.
A Greve Geral, marcada pela maioria das centrais sindicais para ocorrer no dia 5, em protesto contra a votação, foi substituída por manifestações em várias cidades do Brasil. Infelizmente, em sua grande maioria, apenas com a participação de dirigentes sindicais, enquanto a massa de trabalhadores, desempregados, e a maioria da população apenas assiste o desenrolar dos acontecimentos sem tomar parte nas decisões e nos atos praticados pelos políticos, que modificam substancialmente a vida de todos.
Uma reforma da Previdência, assim como a reforma tributária, política, entre outras, seria fundamental para corrigir os desvios que ocorrem nestes setores. Porém, ela deve ser feita sob o ponto de vista da maioria dos trabalhadores, que constroem as riquezas nacionais e que sobrevivem sem as condições mínimas necessárias, e não dos empresários, banqueiros, agronegócio e daqueles setores que concentram a renda do país.
Acreditando que nada deve mudar nas próximas eleições e confiando nas compras de votos, na utilização de caixa dois e de todas as mazelas estabelecidas no processo eleitoral, a classe política segue sem nenhum escrúpulo, atuando apenas por interesse próprio e dos seus aliados, e desrespeitando aqueles que lhes outorgaram o poder da representatividade popular.
Se as manifestações dos trabalhadores ainda são tímidas diante de todo o ataque aos seus direitos é porque ainda não existe consciência do poder que da população organizada para lutar e garantir suas conquistas. Mobilizar é sempre o principal caminho para preservar e ampliar os direitos

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