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Bancários do BB contra o Performa

Bancários do BB/Itapetinga no Dia de Luta contra a Reestruturação do Banco do Brasil.

Os ataques do governo Bolsonaro têm trazido prejuízos cada vez maiores às trabalhadoras e trabalhadores em todo o país, e as reestruturações que vêm sendo impostas pelo Banco do Brasil estão afetando diretamente a vida de bancários de Vitória da Conquista e Região. Em 2019, remoções compulsórias para outras localidades também foram realizadas, o que gerou tensão e angústia na categoria.
Na base do Sindicato, pelo menos 18 bancários foram realocados para unidades em outros municípios. Em novembro do ano passado, o setor jurídico do SEEB/VCR entrou com uma ação coletiva contra as remoções compulsórias impostas pelo banco. Todas as provas foram coletadas, bem como a inclusão de todos os interessados na ação. Hoje, o processo encontra-se na vara trabalhista e aguarda a sentença da juíza responsável, em Conquista.
No início deste mês, outra novidade tirou a paz dos funcionários do BB. O programa Performa foi lançado com a finalidade de aumentar a exigência de produtividade dos funcionários e reduzir os custos com remuneração, tudo para elevar ainda mais os lucros que já são astronômicos.
Os objetivos do programa vão desde a troca de remuneração fixa por variável, redução do número de cargos comissionados, até cortes em torno dos 10% nas gratificações. Segundo o banco, os que tiverem o melhor desempenho serão premiados com até quatro salários por ano, ou seja, aqueles que conseguirem atingir as metas inalcançáveis receberão um prêmio por serem explorados.
“Esse conjunto de ataques que os bancários do BB vêm sofrendo reflete a política de austeridade do governo Bolsonaro contra os trabalhadores. Apesar dos lucros crescentes, o BB vem desrespeitando os funcionários com remoções forçadas, para lugares distantes, ao invés de realizar concurso para contratar novos funcionários. O resultado desses ataques tem sido o aumento das filas nas agências que estão perdendo funcionários, o acúmulo de trabalho para quem ficou na agência, a desestruturação das famílias e o adoecimento dos colegas. É preciso que a sociedade tome conhecimento dessas atrocidades praticadas pelo banco”, afirma Leonardo Viana, presidente do SEEB/VCR.

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