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Bancos demitem, ao invés de contratar mais

Sem justificativa, pois apresentam lucros exorbitantes, os bancos continuam cortando postos de trabalho. Foram eliminados, entre janeiro e novembro de 2018, 1.540 empregos. No mesmo período, os bancos múltiplos com carteira comercial (entre eles Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil) colocaram para fora 640 empregados. Somente a Caixa eliminou 1.059 vagas.

A lucratividade nas alturas reforça que não têm motivos para as empresas seguirem com a política de cortes. Caixa, BB, Itaú, Bradesco e Santander lucraram, no primeiro semestre deste ano, R$ 41,9 bilhões, alta de 17,8% em relação ao mesmo período de 2017.

A rotatividade no setor financeiro só colabora para encher os cofres. Os bancários admitidos ganhavam, em média, de janeiro a novembro R$ 4.323,00, enquanto os desligados recebiam R$ 6.555,00. Quer dizer, a remuneração dos contratados correspondeu a somente 66% do salário médio dos que deixaram o setor.

Os cincos bancos são responsáveis por empregar cerca de 90% dos bancários no país, mas o que importa é o dinheiro. Com os cortes, os trabalhadores são sobrecarregados com as agências e os clientes prejudicados com atendimento precarizado. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho.

Fonte: SBBA.

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