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Continuar a lutar

Mais um Dia Internacional da Mulher é comemorado em todo o mundo. Desde 1975, a data passou a ser unificada em 08 de março por sugestão da Organizações das Nações Unidas. As mais variadas formas de manifestações marcaram este dia. A greve feminista na Espanha, o boicote às compras na França, a marcha de mulheres em Vitoria da Conquista e outras cidades do país, a palestra realizada no SEEB/VCR e tantas outras ações que demonstram que, apesar de toda a luta, muito ainda precisa ser feito.
Não só os números da violência contra as mulheres são calamitosos, mas sua participação nos mais variados espaços da sociedade ainda enfrenta a barreira dos conceitos machistas que prevalecem nos comandos. Em um mundo basicamente capitalista, a “coisificação” das pessoas atinge ainda mais o sexo feminino, que permanece permeando o imaginário dos comerciais e propagandas como objeto de apelo para aumentar as vendas.
Diante das dificuldades que ainda precisam ser enfrentadas para que se consiga uma evolução, onde o respeito à condição feminina não seja uma utopia, é necessário ampliar, a cada dia, a organização das mulheres por meio das associações, sindicatos, coletivos e toda forma de unificar a luta por uma sociedade onde as pessoas possam conviver respeitando todos como seres humanos e não pela sua condição social, de gênero, raça, cor ou qualquer outro adjetivo que possa ser usado para exclusão.

As passeatas e as mobilizações ainda são necessárias para transformar os conceitos atrasados e machistas que ainda dominam a sociedade.

 

Errata: no Editorial da edição nº1456, onde está escrito “13,4 bilhões”, o correto é “13,4 milhões”.

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