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A Copa é nossa

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O início da Copa do mundo de futebol mostra a disposição do brasileiro de juntar pessoas para assistir aos jogos da seleção brasileira, seja em bares, residências, ruas ou palcos montados para que shows musicais possam atrair ainda mais torcedores. Toda visibilidade proporcionada pelo setor midiático é interessada em vender seus produtos e atender seus patrocinadores que investem milhões e esperam lucrar aumentando o número de consumidores.

Para os bancários, após a entrega da pauta de reivindicações aos representantes dos bancos e o início das negociações, chegou o momento da categoria unificada entrar em campo para equilibrar o jogo contra os patrões. Amparados pela famigerada reforma trabalhista, que precarizou as relações de trabalho, abre-se a possibilidade da retirada de direitos históricos conquistados com muita luta pelos bancários. No entanto, o aumento da lucratividade do setor financeiro demonstra a capacidade dos bancos de atender as demandas dos funcionários, que sofrem cada vez mais para cumprir as metas estratosféricas estabelecidas.

Para vencermos nosso jogo e conquistarmos nosso Acordo Coletivo, não vale apenas ficar assistindo e torcendo, deixando que os outros joguem por você. Nessa competição para obtermos melhores condições de trabalho, reajuste salarial e a manutenção dos direitos, a categoria tem que participar ativamente de todas as partidas, se transformando em um time organizado e utilizando das nossas táticas e estratégias para que a vitória seja alcançada.

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