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Filas e atendimento precário em Poções

As longas filas têm sido rotina para a população da região que busca atendimento bancário em Poções. Durante a manifestação em Defesa dos Bancos Públicos, realizada na quinta-feira (5), a diretoria do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região comprovou o aumento da demanda nos bancos na cidade, ocasionado pela falta de contratações de mais bancários para região.
O Bradesco, um banco que todos os anos expande a sua lucratividade, tem intensificado as demissões a cada ano, o que piora a prestação de serviço e as condições de trabalho, refletindo aumento de afastamentos por adoecimento.
A situação não é diferente nos bancos públicos, que não contratam funcionários suficientes para atender a demanda. No caso do Banco do Brasil, a situação se intensificou ainda mais quando cerca de 20 homens armados explodiram a agência de Boa Nova, em abril deste ano. Desde então, a população está buscando atendimento na agência de Poções, onde as longas filas, que já eram rotina, ficaram ainda pior.
Até o momento, a gestão do BB não se pronunciou quanto à reforma e reabertura da unidade de Boa Nova, o que tem angustiado a população e os bancários por conta da possibilidade do banco não reabrir. O caso só demonstra a necessidade de um maior investimento em segurança e mais contratações no setor bancário, para que seja fornecido um atendimento com mais qualidade, com menos filas e proporcional às altas taxas cobradas da sociedade. “Ao acompanhar nossa base, tem sido constatada a redução do número de bancários, o assédio moral pelo cumprimento de metas de produção, a precarização total das condições de trabalho e a consequente piora no atendimento aos clientes. A cidade de Poções centraliza uma extensa região com um número considerável de clientes bancários das cidades circunvizinhas, e, devido à migração dos clientes da agência do Banco do Brasil de Boa Nova, a situação está ainda mais grave. São necessários investimentos urgentes para que a população e a categoria não sejam penalizadas”, aponta Arnaldo Prates, diretor Regional de Poções.

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