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Lucro ajustado do BB soma R$ 2,649 bi no 2º trimestre, alta de 47,1%

O Banco do Brasil (BB) obteve lucro líquido ajustado de R$ 2,649 bilhões no segundo trimestre, o que representa um crescimento de 47,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro contábil avançou 6,2%, para R$ 2,619 bilhões.

Analistas consultados pelo Valor previam lucro ajustado de R$ 2,614 bilhões.

A margem financeira bruta totalizou R$ 14,606 bilhões no período, com recuo de 0,2% na comparação com o segundo trimestre de 2016. Houve uma melhora significativa nas despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD), que recuaram 19,6%, para R$ 6,658 bilhões.

As rendas de tarifas aumentaram 7,3%, para R$ 6,316 bilhões, enquanto as despesas administrativas diminuíram 1,4% e ficaram em R$ 7,864 bilhões no período de abril a junho. A queda reflete a reestruturação e o programa de aposentadorias voluntários promovidos pelo banco.

O Banco do Brasil (BB) fechou o segundo trimestre com R$ 696,121 bilhões em sua carteira de crédito ampliada, que inclui empréstimos, títulos e garantias. O volume avançou 1,1% em relação a março, mas apontou queda de 7,6% em relação a junho do ano passado.

As operações com pessoa física somavam R$ 185,884 bilhões no fim de junho, indicando queda de 2% em um ano e alta de 0,4% em três meses. Cartão de crédito, consignado e crédito imobiliário foram os produtos com melhor desempenho, enquanto linhas como financiamento de veículos e cheque especial ainda tiveram queda.

A carteira de crédito a pessoa jurídica totalizava R$ 280,783 bilhões, com queda de 1,3% em três meses e de 15,4% em relação a junho de 2016. A carteira de crédito do agronegócio somava R$ 188,155 bilhões no fim de junho, com alta de 4,5% em três meses e de 2% em um ano.

O BB voltou a apresentar aumento da inadimplência. O índice de calotes subiu para 4,11% em junho, vindo de 3,89% em março. Em junho de 2016, o indicador estava em 3,26%. De acordo com o banco, a inadimplência teria sido de 3,70% sem o efeito de casos específicos no segmento de empresas.

A inadimplência de pessoa jurídica aumentou para 7,35% em junho, ante 6,83% em março e 4,82% no fim do segundo trimestre do ano passado. Sem o efeito de casos específicos, o indicador teria ficado em 6,21%.

No segmento de pessoa física, a inadimplência também piorou, passando de 3,09% em março para 3,34% em junho. No segundo trimestre de 2016, a taxa de calotes estava em 2,37%.

A inadimplência do agronegócio aumentou para 1,39% no fim do segundo trimestre deste ano, ante 1,28% em março e 0,95% em junho de 2016.

O BB apontou ainda que a inadimplência de 15 a 89 dias ficou em 1,93% em junho, após os 3,01% em março e o 1,64% em 12 meses. A inadimplência acima de 90 dias foi de 4,11% em junho, ante 3,89% em março e 3,26% em 12 meses.

Projeções

O BB revisou as projeções para diversos indicadores operacionais. A estimativa agora para a carteira de crédito ampliada interna é de queda de 1% a 4%, ante previsão anterior de alta de 1% a 4%.

A projeção para a carteira de crédito para pessoa física é de crescimento de 2% a 5%, ante expansão de 4% a 7% antes. Já para pessoa jurídica, a estimativa é de queda de 11% a 8%, de perspectiva de baixa de 4% a 1% antes.

A previsão para a margem financeira bruta sem recuperação de operações em perdas passou a ser de queda de 4% a estabilidade, ante projeção anterior de estabilidade a crescimento de 4%.

Já a projeção para as despesas administrativas é de queda de 2,5% a alta de 0,5%, em comparação à expectativa anterior de crescimento de 1,5% a 4,5%.

Com isso, o BB manteve a projeção para o lucro líquido ajustado neste ano, de R$ 9,5 bilhões a R$ 12,5 bilhões.

Fonte: Valor Econômico

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