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Manifestação denunciou demissões e descaso do Bradesco com funcionários e clientes

Na manhã da segunda-feira (6), o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região realizou uma mobilização, juntamente com bancárias e bancários, para alertar a população conquistense sobre as demissões constantes feitas pelo banco na região.
O número de desligamentos na região chega a 10% do quadro. Foram demitidos 31 empregados na base de Vitória da Conquista somente este ano, que se somam às mais de 9 mil demissões em todo país, além do fechamento de 500 agências. O resultado disso são as longas filas para os clientes e o aumento de adoecimento na categoria. O Bradesco é o segundo banco com maior recorrência de denúncias ao MPT na Bahia e o primeiro lugar em reabertura de Comunicados de Acidente de Trabalho (CAT), foram cerca de 680 reclamações trabalhistas entre 2012 e 2016.
Para Stefane Sampaio, técnica de enfermagem e cliente do Bradesco, as taxas de juros cobradas pelo banco são desproporcionais aos serviços oferecidos pelo banco. “Pagamos caro nas tarifas e, sempre que venho aqui, há muita gente para ser atendida e poucos funcionários, por isso acho muito importante essa manifestação. O banco precisa investir em contratações de mais trabalhadores para, minimamente, conseguir cumprir o tempo limite previsto na lei para atendimento”, ressalta.
Somente nos nove primeiros meses deste ano, o Bradesco obteve lucro líquido de R$ 14 bilhões e, para manter esses resultados, mesmo com quadro reduzido, o banco vem aumentando, cada vez mais, metas abusivas para os funcionários, independente da realidade das economias nos municípios.
O presidente do SEEB/VCR, Paulo Barrocas, ressalta que, por serem concessões públicas, os bancos precisam oferecer alguma contrapartida à sociedade. “Aqui na cidade, o Bradesco não realiza nenhuma ação social e, para piorar, não investe para melhorar a qualidade dos serviços prestados à população. Enquanto isso, os trabalhadores ficam mais expostos a adoecimento em decorrência das cobranças de metas abusivas. Diante disso, é preciso que o banco proporcione melhores condições de trabalho e tenha mais respeito aos funcionários que também são responsáveis por gerar a alta lucratividade do Bradesco”, denuncia.

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