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No princípio, a negociação

A partir de quinta-feira, dia 28, a categoria bancária começa a interpretar melhor quais as verdadeiras intenções dos banqueiros para a Campanha Nacional 2018. Com o fim do Acordo Coletivo – que estabeleceu as regras por dois anos – inclusive os reajustes salariais, agora, cria-se a expectativa de que pelo menos os direitos já estabelecidos possam ser mantidos.

Porém, assim como já vem acontecendo em todos os anos anteriores, a Fenaban busca desqualificar nossas reivindicações, tentando influenciar a opinião pública de que os bancários são uma classe privilegiada entre os trabalhadores. Utilizando de todas as formas de pressão, os banqueiros ameaçam, constrangem e tentam dissuadir a categoria de se organizar para a luta.

Os anos de experiência de Campanha Salarial dos bancários demonstram, no entanto, que, quando as negociações são exauridas, só resta aos trabalhadores unificação das ações e a participação nos embates com os patrões. É desta maneira que, até hoje, foram atendidas as nossas demandas e asseguradas que as relações de trabalho tenham as mínimas garantias para que o bancário exerça sua função com alguma dignidade.

Portanto, as manifestações, os protestos, as paralisações e uma greve geral são caminhos que só deverão ser trilhados a partir do rumo que as negociações irão tomar. Ou seja, as armas que serão utilizadas vão depender da intensidade da batalha. Sabemos que o poder e a influência dos bancos em nosso sistema econômico e social são quase absolutos, mas não impossíveis de serem combatidos. Se as negociações falharem, só nos resta o enfrentamento.

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