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Política não é futebol

Qualquer torcedor, independente do seu time estar passando por uma fase ruim, com problemas das administrações corruptas, não deixa de torcer por suas equipes. Isso acontece por que o futebol é sempre tratado de forma emocional, onde a paixão é o que importa, e nada consegue mudar este sentimento. Essa condição, no entanto, pouco ou nada interfere na vida cotidiana e nas condições de sobrevivência desta pessoa.

Diferente do futebol, a política não deve ser encarada como uma disputa de torcidas, em que, independente das condições dos partidos e dos políticos, devemos tratar da mesma forma passional que torcemos pelo nosso time. A política e as eleições são assuntos que precisam ser resolvidos de forma racional, pois são eles que definem sobre o nosso presente e o nosso futuro como cidadãos, que possuem direitos e deveres, que devem ser respeitados. Apesar das propagandas políticas partidárias nos incentivarem a agir como torcedores, temos que ter a consciência que, devemos ser protagonistas do nosso futuro, discutindo, refletindo e buscando escolher sempre as ideias que possam reduzir as desigualdades sociais, construindo um país onde a justiça e o acesso aos bens públicos não sejam um privilégio de uma minoria.

Além da reflexão sobre a importância de uma avaliação tranquila, equilibrada e racional dos caminhos que o Brasil precisa seguir, é fundamental não apenas delegar a solução de todos os problemas para aqueles que se candidatam para tal. É preciso cobrar do Estado o cumprimento da Constituição do país e o respeito aos direitos de todos, e para isso a classe trabalhadora, os cidadãos e cidadãs devem se organizar em suas entidades de classe, associações de moradores, ONGs etc., acompanhando, participando, fiscalizando, denunciando e se manifestando em qualquer situação em que os direitos dos cidadãos sejam desrespeitados.

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