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Presidente e sua quadrilha continuam em liberdade

A noite da última quarta-feira (25) foi marcada pela segunda rejeição da Câmara à denúncia criminal feita contra o presidente de República, Michel Temer. Desta vez, ele conseguiu se livrar da acusação por obstrução da Justiça e organização criminosa feita pela Procuradoria Geral da República com o apoio de 251 deputados federais, sendo 15 parlamentares baianos.
Na denúncia feita ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República à época, Rodrigo Janot, e enviada à Câmara, por decisão da Corte, Temer foi apontado como líder, desde maio de 2016, da quadrilha que praticou ações ilícitas em troca de propina por meio da utilização de diversos órgãos públicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados. Quanto ao crime de obstrução de Justiça, a apuração se deu por conta de pagamentos indevidos para evitar que Lúcio Funaro firmasse acordo de colaboração premiada.
Para obter o apoio do Congresso no arquivamento da denúncia, Temer não poupou verbas e esforços. Entre sanções de medidas que anistiam dívidas, liberação de emendas parlamentares e outros benefícios diretos às bancadas, o Planalto empenhou cerca de R$ 32,1 bilhões. “A segunda rejeição de denúncia criminal contra o presidente Temer só demonstra o quanto os nossos representantes na Câmara não têm comprometimento com a moral e pouco se importam com a opinião daqueles que os elegeram, agindo somente em benefício próprio votando a favor ‘de quem paga mais’. É necessário lembremos nas próximas eleições dos nomes de todos os votantes e seus posicionamentos”, aponta Sarah Sodré, diretora Jurídica do SEEB/VCR.

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