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A reforma não resolve

Por Alex Leite, diretor de Imprensa e Comunicação.

Anunciada como a “galinha dos ovos de ouro” do governo Bolsonaro, a reforma da Previdência tem sido divulgada como solução para quase todos os problemas sociais e econômicos do país. Sem buscar outras opções para acabar com o dito déficit previdenciário, coisas básicas como cobrar das grandes empresas devedoras, acabar com os privilégios das aposentadorias especiais e fortalecer as contribuições através do estímulo para geração de empregos formais, a saída governamental apresentada é uma mudança que, assim como a reforma trabalhista, apenas retira direitos dos trabalhadores e da maioria da população para manter os benefícios que hoje se concentram em uma minoria de privilegiados.

Visando aprovar as mudanças o governo já ofereceu cargos, dinheiro e outras vantagens para os parlamentares que aderirem ao projeto que não atende às necessidades de se construir uma Previdência sólida e que garanta uma aposentadoria digna para todos.

Para refletir sobre o assunto, é fundamental avaliar todos os aspectos da reforma, para quem serão destinados os prejuízos e quem ganhará com as transformações no sistema.

A atividade promovida pelo Sindicato objetiva alimentar as visões sobre o tema, incluindo um assunto imprescindível para as questões econômicas e sociais do Brasil, que é a Dívida Pública.

Sem outras expectativas ou propostas para que o Brasil saia da crise econômica e social, com uma previsão de baixo crescimento do Produto Interno Bruto e de uma possível recessão – o que aumentaria ainda mais o já visível caos nos serviços prestados pelo estado na educação e na saúde -, o povo já foi às ruas protestar contra as medidas nefastas tomadas até agora.
Antes que os comandantes do país matem a “galinha dos ovos de ouro”, precisamos nos unir para impedir o fim da Previdência pública no Brasil.

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