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Resistência contra a retirada de direitos foi a centralidade das lutas em 2018

O ano de 2018 foi marcado pela luta e resistência da classe trabalhadora contra a retirada de direitos e o avanço do conservadorismo no país. Mobilizada, a categoria bancária ao longo do ano esteve nas ruas contra aprovação da Reforma da Previdência e para denunciar o desemprego, a retirada de direitos sociais e trabalhistas, as privatizações, o aumento do gás e dos combustíveis e os ataques do governo Temer. Ações convocadas nacionalmente foram construídas junto ao Fórum Sindical e Popular, que representa sindicatos e movimentos sociais em Conquista.

As mulheres foram protagonistas nas manifestações organizadas durante o processo eleitoral de 2018. Em muitas cidades do país, aconteceu a marcha “Mulheres Contra Bolsonaro”, para denunciar o machismo, racismo, homofobia e as propostas de campanha que tinham como centralidade a retirada de direito da classe trabalhadora. Em Conquista, a categoria esteve presente no ato.

Neste ano, bancárias e bancários do Santander e Itaú paralisaram as unidades em Conquista e outras cidades da base para reivindicar o direito de realização de homologações na sede do Sindicato. Além disso, a abertura da agência e do PAA do Santander também foram retardadas para denunciar o grande número de demissões e sobrecarga de trabalho.

A categoria também realizou a Campanha Nacional dos Bancários, que depois de meses de mobilização obteve a garantia dos direitos conquistados ao longo de anos de luta e o aumento salarial acima da inflação. A convenção firmada terá validade por dois anos.

No enfrentamento pela garantia dos direitos, o SEEB/VCR, neste ano, homologou, junto ao Ministério do Trabalho, denúncias de descumprimentos de regimento de trabalho, como condições inadequadas para nas agências. Também realizou reuniões com o gerente Regional do Bradesco, Erivar Medeiros, e entregou ao representante da Superintendência do Banco do Brasil Fábio Lopes um levantamento das condições das agências do BB na base da entidade.

Já no fim deste ano, a entidade também recorreu ao Procon para cobrar uma fiscalização das práticas dos bancos na região. Já foram realizadas reuniões com o prefeito de Conquista, Herzem Gusmão, com o secretário de Finanças e Execução Orçamentária, Jonas Sala, e também com o procurador-Geral e coordenador do Procon do município, Carlos Murilo Mármore.

“Tivemos um ano de muitas lutas e enfrentamentos para garantir o mínimo já conquistado. Continuamos com a resistência ao governo golpista do Temer e nos posicionamos contrários às propostas do presidente eleito. Nosso papel é agir em defesa da classe trabalhadora e o ano de 2018 foi marcado pela nossa participação ativa nos movimentos”, destaca Larissa Couto, vice-presidente do SEEB/VCR.

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