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Resistir para sobreviver

Por Alex Leite, diretor de Imprensa e Comunicação.

Um ano marcado por ataques de todas as formas contra a classe trabalhadora, indígenas, quilombolas, mulheres e todos aqueles que acreditavam viver em um país democrático, que respeita os direitos previstos na Constituição. Mesmo toda luta dos trabalhadores e estudantes, que foram às ruas protestar contra as mazelas promovidas por este governo autoritário, não foram suficientes para impedir o avanço das ações em beneficio dos bancos e dos grandes empresários nacionais e internacionais.

A reforma da Previdência, a Carteira Verde Amarela, a MP 905, o fim das horas extras trabalhadas nos finais de semana e feriados, as privatizações, as reestruturações dos bancos, os descomissionamentos, os fechamento de agências e postos de trabalho, as perseguições, o salário mínimo sem ganho real, além das nomeações de aliados ideológicos – mesmo sem competência para cargos fundamentais para o desenvolvimento nacional – e a defesa pública do seu filho e ministros acusados de corrupção, foram as marcas do primeiro ano do governo Bolsonaro.

Os prejuízos também são provocados pelas atitudes e pelos projetos aprovados por um Congresso que só vota favorável com o executivo após as famosas trocas de favores, algo que o atual governo condenou duramente durante a campanha eleitoral e agora tem praticado como se fosse uma normalidade regimental.

Para combater os desmandos que têm deixado milhões de trabalhadores desempregados sem assistência dos serviços públicos – que se encontram totalmente sucateados e sem perspectivas de um futuro melhor – temos que resistir no nosso local de trabalho, em nossa casa, no condomínio, nos clubes e em todas as instâncias para impedir que os prejuízos causados pelas políticas deste governo continue e no fim dos quatro anos de mandato não exista mais o que defender.

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