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Senado aprova urgência para reforma trabalhista e votação está prevista para 11 de julho

Foi aprovado nesta terça-feira (4), com 46 votos favoráveis e 19 contrários, um pedido de urgência feito em nome da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para acelerar a tramitação do PLC 38/2017, que trata da Reforma Trabalhista. A proposta começará a ser discutida pelo plenário na sessão desta quarta-feira (5). A votação final será na próxima terça-feira (11).

A Reforma Trabalhista teve relatório favorável aprovado pela CCJ no dia 28 de junho. Apesar do empenho da bancada de oposição – composta por parlamentares do PT, PCdoB, PDT, PSOL, REDE, parte do PSB e alguns senadores do PMDB –, para barrar a matéria, os senadores governistas aprovaram o relatório sem nenhuma alteração no texto que veio da Câmara dos Deputados, para evitar que ele volte a tramitar naquela Casa e possa seguir direto para sanção presidencial, caso aprovado na próxima semana.

“A hora é de aumentar a pressão sobre os senadores. Não podemos permitir o desmonte dos direitos da classe trabalhadora. A participação dos empregados da Caixa e de toda a categoria bancária é fundamental nesse importante momento de luta da classe trabalhadora.  Esta reforma não trará benefícios aos trabalhadores. Ao contrário, implicará na retirada de muitas conquistas obtidas com muita luta pelos trabalhadores brasileiros”,ressalta o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) está orientando que em todos os estados suas bases pressionem os senadores. Uma das mobilizações sugeridas pela entidade é o uso das redes sociais e do site NA PRESSÃO, onde há uma campanha específica para a Reforma Trabalhista, que proporciona acesso direto a todos os canais e redes sociais dos senadores, além de informar a posição de cada senador sobre a reforma. “ A ideia é justamente furar o bloqueio e mostrar a indignação dessas bases”, argumenta o presidente da CUT, Wagner Freitas.

Fonte: Fenae

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