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Servidoras(es) da saúde protestam contra as péssimas condições de trabalho no HGVC

Foto: Reprodução / TV Sudoeste

Em meio a pandemia da Covid-19, trabalhadoras e trabalhares da saúde continuam sendo desvalorizados em nosso país. Na última segunda-feira (7), enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e psicólogos que trabalham no Hospital Geral de Vitória da Conquista ocuparam as ruas para reivindicar melhores condições de trabalho, reajuste salarial, exigir a realização de concurso público e cobrar o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Com o hospital super lotado e grande sobrecarga de trabalho, as servidoras e servidores do estado da Bahia denunciaram que estão a nove anos sem reajuste salarial e as(os) concursadas(os) não estão recebendo o adicional de insalubridade de 40% por trabalharem em situações de risco à Covid. Para piorar, o governo do estado continua descontando o percentual do Fundo Financeiro da Previdência Social dos Servidores Públicos da Bahia (FUNPREV) para quem se aposentou.

O Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região disponibilizou o carro para o fortalecimento da manifestação e se solidariza com estas trabalhadoras e trabalhadores. “Os profissionais da saúde têm sido os protagonistas da luta contra a Covid-19, desde o início da pandemia. Os avanços dos casos e do número de óbitos demonstram que é indispensável a contratação de mais profissionais para atender a população. Além disso, existe também a necessidade de investir com qualidade em infraestrutura de saúde para todos os níveis de complexidade. Os governos precisam reconhecer a luta da categoria por melhores condições de trabalho e melhores remunerações, para que os profissionais tenham condições de desenvolver um trabalho de qualidade”, avalia Leonardo Viana, presidente do SEEB/VCR.

Com uma realidade que pede mais investimento em saúde, os governos seguem com a política de estrangulamento dos investimentos para o setor público. Enquanto na Bahia as condições de trabalho neste setor estão extremamente precarizada, no cenário nacional a situação é ainda pior. O Brasil segue com o General Pazzuelo, que não tem nenhuma formação na área, a frente do Ministério da Saúde. O ministro o tomou posse em maio, após a renúncia de dois médicos que estiveram no cargo.

Neste momento em que diversos países se colocam na corrida para produção de vacina contra o Coronavírus, o ministro nomeou o médico veterinário. Laurício Monteiro Cruz, para o cargo de diretor de Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis. Sem nenhuma formação voltada para saúde humana, Laurício é mestre em saúde animal pela Universidade de Brasília (UNB) e atuava como responsável técnicos dos reservatórios da leishmaniose no Distrito Federal (DF).

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