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Bancários avaliam o ano de 2016

""Anísia Tavares
CEF/Vit. da Conquista
Vivemos um contexto político e econômico conturbado por denúncias de corrupção que motivaram mudanças importantes, tais como o impeachment da presidente Dilma, eleita democraticamente, e, a nível regional, a mudança do partido que esteve na direção da Prefeitura desde 1997. Na nossa categoria também tivemos eleições, com a reeleição da atual diretoria. Destaco também a greve dos bancários como um marco de resistência e mobilização. Os acontecimentos de 2016 deixam um clima de reflexão e incertezas que suscitam para a nossa categoria renovar as forças e seguirmos em frente.

 

""Sumaia Sousa
BB/Vit. da Conquista

Estamos findando 2016, um ano de grandes turbulências no nosso cenário político, de garra da nossa categoria com a greve mais longa dos últimos anos, com a alegria dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a tristeza da tragédia da Chapecoense e infelizmente com a lamentável notícia da reestruturação do BB. Não seria o momento de descartar tudo de ruim no passado e manifestar a nossa insatisfação, mostrando o nosso esclarecimento e mudando o rumo da nossa história, pois temos 365 dias pela frente. Então vamos à luta, pois só ela nos garante.

""Wolney Soares
Santander/Vit. da Conquista

O ano de 2016 foi marcado por grandes retrocessos para os trabalhadores. Sem dúvida alguma, o maior deles foi o ataque à democracia mediante o impeachment que vitimou não só a presidente eleita legitimamente pelo voto, mas também muitos direitos alcançados ao longo dos anos. Entretanto foi um ano de grandes mobilizações em todo o país, mostrando que o povo está cada vez mais interessado e não vai ceder sem lutar. Assim, para 2017 desejo que através da consciência possamos lutar e alcançar os louros de uma sociedade mais justa.

""Cátia Flores
Itaú/Francisco Santos

Tem sido um ano difícil para toda a categoria. Com metas crescentes e a redução desenfreada no quadro de funcionários, é possível entender o quão desrespeitado ainda é o bancário. Não só as metas e a redução no quadro, mas também o acúmulo de função é reflexo dos novos rumos que virão. O fechamento das agências já é uma realidade e a mobilização é o único meio de tentarmos reverter esse grave problema. Cabe a nós um pensamento mais crítico, um posicionamento mais centrado e uma mobilização mais forte, pois é apenas com a união do movimento que teremos força suficiente para brigar pelo nosso futuro.

 

""Paulo Anderson Rocha
BNB/Itapetinga

Este ano está acabando, mas vai reverberar pelos anos seguintes. Experimentamos um acordo bianual, “inovação” que perceberemos melhor em 2017 e 2018, quando avaliaremos, de fato, como afeta a mobilização e as bandeiras de luta. Vimos um presidente não legitimado definir os rumos do país por 5 mandatos futuros. Vimos instituições que deveriam nos representar manchadas pela corrupção, interesses escusos e joguetes como nunca antes. É um ano que fica na história. E agora nos resta observar e fazer nossa parte para que o desfecho dessa história não seja amargo aos trabalhadores.

 

""André Tavares
BB/Tanhaçu

O ano de 2016 ficará marcado na história do Brasil como um ano de forte resistência da classe trabalhadora. O ano de constante ameaças aos direitos trabalhistas, ao patrimônio público brasileiro e ao seu papel estratégico para o desenvolvimento e soberania do país. O ano de resistência, da luta pela igualdade de oportunidades, tolerância e respeito. O ano em que a categoria bancária deu o recado para cada companheiro e companheira de trabalho: SÓ A LUTA TE GARANTE!

""Leandro Pereira
BNB/Vit. da Conquista

Em 2016 vivenciamos uma grave crise política econômica. As entidades sindicais travaram uma luta intensa pela manutenção de direito dos trabalhadores. Com os bancários não tem sido diferente e o Sindicato tem se mostrado muito participativo, a exemplo do Ciclo de Debates tratando de temas relacionados à Reforma Trabalhista e Previdenciária, além da terceirização. Para 2017, em virtude do acordo bianual assinado com a Fenaban acredito que o movimento deva ser intensificado para que não se enfraqueça o poder de articulação da categoria.

""José Bruno
CEF/Brumado

Foi um ano muito conturbado para o nosso país, principalmente no aspecto político, onde veio desaguar em uma recessão profunda em nossa economia, onde partidos políticos e seus agentes só se preocuparam em manter o poder a qualquer custo, mesmo com milhões de desempregados, déficits orçamentários gigantescos e sangria de empresas estatais. Que venha 2017 cheio de transformações, mais tolerância e amor entre as pessoas, um estado mais eficiente e comprometido com o País, com projeto de futuro. Que nosso Sindicato continue independente e combativo.

Priscila Lima
BB/Itarantim

O ano de 2016 foi um ano difícil para toda a categoria bancária. Muito embora o movimento sindical tenha sido maior do que em anos anteriores, tivemos um acordo que tende a enfraquecer futuras movimentações. Além disso, a reestruturação ocorrida recentemente criou um clima de insatisfação e insegurança quase que geral. Por isso, agora mais do que nunca, a categoria precisa compreender a importância de estarmos todos unidos. Precisamos estar ligados no movimento e contar com o apoio e as lutas sindicais!

 

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