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Cofres cheios. Déficit de bancários

A solidez do setor bancário é incontestável e não há crise financeira que seja capaz de mudar essa realidade. A lucratividade alta está aí para não deixar mentir. Os três maiores bancos privados do país (Itaú, Bradesco e Santander) lucraram, juntos, R$ 41,8 bilhões em 2014.

O montante representa aumento de 23,8% em relação ao registrado em 2013. O Itaú puxa a fila, com ganho de R$ 20,619 bilhões. Logo após, vem o Bradesco, com R$ 15,3 bilhões, e o Santander (R$ 5,8 bilhões).

Os cofres estão abarrotados. Mesmo assim, os cortes de funcionários continuam. As três empresas extinguiram, no ano passado, 7.872 postos de trabalho. A carteira de cliente e os lucros aumentam. Em contrapartida, o número de bancários diminui. Incoerência.

Para se ter uma ideia, o Bradesco reduziu o quadro de empregados de 100.489 em 2013 para 95.520 em 2014. No Itaú, a queda foi de 88.783 para 86.192 bancários e no Santander, de 49.621 para 49.309 trabalhadores. Um tremendo abuso, que deixa funcionários e clientes desesperados. É hora de parar.

Fonte: SBBA

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