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Debate com funcionários CEF e as ameaças ao banco

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A representante dos bancários no Conselho Administrativo da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, esteve acompanhando os diretores do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região nas agências da CEF em Brumado, Poções e Vitória da Conquista na última semana. Os encontros foram pautados por temas que vêm preocupando a categoria, como os desmontes das empresas públicas, a ampliação da terceirização e as reformas previdenciária e trabalhista.
As reuniões nas agências possibilitaram aos bancários da base refletir sobre o atual cenário do país. “É muito importante discutir o papel da Caixa na sociedade brasileira e os rumos que estão sendo seguidos em sua gestão, afetando clientes e funcionários. O Sindicato, como promotor de debates na categoria, trouxe à região essa discussão, principalmente pelo momento de divulgação de balanço e pagamento de PLR”, aponta Rafael Couto, diretor do SEEB/VCR e funcionário da CEF.
Para o bancário da CEF/Poções, Nilton César Campos, esses momentos são essenciais para a luta dos trabalhadores. “O único caminho que temos é o enfrentamento, mas, primeiramente, precisamos de informação. É muito importante nos reunirmos para avaliar a conjuntura, elucidar os mecanismos de apoio e, a partir disso, nos mobilizar para conseguir mudar alguma coisa”, considera.
Na noite da última quinta-feira (30), Rita, que também coordena o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, conduziu uma plenária com o lançamento da campanha “Se é público, é para todos”, que tem como o objetivo formar uma resistência contra os ataques aos bancos públicos. “É preciso tirar os trabalhadores da acomodação em que se encontram. Há muita gente que ainda não entendeu que, ao se ter uma mudança drástica de governo, nós recebemos um pacote de retiradas de direitos. O atual governo, antes de tudo, tem compromisso com o capital financeiro privado e com multinacionais. Os trabalhadores bancários precisam acordar para esta realidade e vir para a luta. Com as ameaças que estamos sofrendo, não há escolha”, destaca.

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