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Diretor comenta corte de empregos nos bancos

Dados da Pesquisa de Emprego Bancário, divulgada na última terça-feira (28), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego, apontaram que, de janeiro a setembro deste ano, os bancos já fecharam 3.325 postos de trabalho. A Caixa é a única grande instituição que criou vagas, 1.978 no total.

Sobre o assunto, o diretor Regional de Poções do SEEB/VCR, Arnaldo Prates, expõe o seu ponto de vista no texto abaixo. Confira:

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"Dando sequência ao trabalho de base da nossa região, defendemos o trabalho e o emprego dignos e condenamos a precarização, resultante, basicamente da terceirização, da rotatividade e da informalidade (flexibilização das relações do trabalho) constatadas diariamente nos postos de trabalho, especialmente no setor bancário, onde o trabalhador é submetido à pressão constante para o cumprimento de metas abusivas de produção e até assediado moralmente quando não consegue cumprir as tarefas impostas; o que vem causando sérios transtornos, inclusive o adoecimento dos trabalhadores.

Nos bancos públicos, a situação não é diferente. A terceirização, o desassalariamento causado pela diferença de salários entre os antigos e os novos trabalhadores, o assédio moral, a pressão por cumprimento de metas, a disputa de mercado nos mesmos moldes com o setor privado são constantes, o que descaracteriza a defesa dos bancos públicos, tão preconizada na campanha eleitoral pela candidata à reeleição Dilma Russeff, que se tivesse um plano de resgate aos direitos dos trabalhadores e do papel social desse setor já o teria colocado em prática, posto que estão no poder há 12 anos.

Os bancos, quanto aos postos de trabalho, insistem em continuar na contramão da economia brasileira e, principalmente, do resultado do próprio setor, que vem contabilizando crescimento vertiginoso, há décadas, do lucro líquido e patrimônio líquido.

Sugiro a leitura de uma entrevista com o sociólogo Ricardo Antunes, pelo Instituto Humanitas Unisinos, em 28/04/2014, sob o título O governo Lula foi uma surpresa muito bem-sucedida para os grandes capitais."

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