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Bancários contra a reforma da Previdência

Na última sexta-feira, dia 22, a diretoria do Sindicato dos Bancários participou, em Vitória da Conquista, da manifestação contra a Reforma da Previdência, organizada em conjunto com outras entidades sindicais e movimentos sociais que compõem o Fórum Sindical e Popular da cidade.

O protesto fez parte de uma mobilização nacional envolvendo mais de 100 municípios, com o objetivo de esclarecer e alertar os trabalhadores e toda a população quanto aos riscos da aprovação da Reforma no Congresso.

Uma das principais mudanças propostas na Reforma é o aumento da idade mínima para a aposentadoria, que passa para 62 anos para as mulheres e 65 anos para homens, trabalhadores urbanos. O tempo de contribuição também aumentou para 20 anos, no caso de trabalhadores privados, e 25 anos para servidores públicos (mínimo de 10 anos no serviço público e 5 anos no cargo).

O tempo de transição deve durar 12 anos, e, a previsão é que a idade mínima ainda suba a partir de 2024, considerando a expectativa de sobrevida do brasileiro. Para conseguir ter acesso à aposentadoria integral, os trabalhadores deverão somar, à sua idade, 40 anos de contribuição.

Os trabalhadores rurais também deverão ser fortemente afetados, sobretudo as mulheres, com o aumento da idade mínima para 60 anos. Outras mudanças como idade para acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e redução no acúmulo de benefícios também fazem parte da Reforma.

“O objetivo dessas mobilizações é trazer à população um esclarecimento maior sobre a Reforma da Previdência proposta pelo governo. O que está sendo dito é que se não houver a Reforma, o Brasil irá quebrar. Isso é uma mentira! A Reforma é necessária sim, mas nas aposentadorias do Judiciário, do Legislativo e do Executivo, que recebem valores muito elevados. O modelo de repartição atual garante uma assistência nos momentos mais difíceis e não podemos trocar a nossa aposentadoria por um modelo de capitalização que acaba com a seguridade social – como os banqueiros querem – sem a devida proteção social ao trabalhador”, afirma o presidente do SEEB/VCR, Paulo Barrocas.

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