Home / Antiga / Bancários se manifestam contra a reestruturação da CEF

Bancários se manifestam contra a reestruturação da CEF

""

Na manhã da última quinta-feira (24), o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região realizou uma manifestação contra as reestruturações anunciadas pela Caixa Econômica Federal. A ação foi feita nas agências Vitória da Conquista e Superintendência, com esclarecimento à população, panfletagem e reuniões com a categoria.
O Dia Nacional de Luta na Caixa aconteceu em todo o país para ressaltar a necessidade de fortalecimento do emprego na CEF, já que é um banco público com papel de protagonista no processo de crescimento e desenvolvimento social do país.
A reestruturação teve início em 10 de março deste ano, sem diálogo com funcionários, sindicatos ou federações. A carta anunciada pela diretoria do banco, com o título de “Caixa + Forte”, apresenta um conjunto de medidas que contraria o revigoramento da empresa e se apresenta como mais um “pacote de maldades” contra os trabalhadores.
Além disso, funcionários e entidades não conseguem obter nenhuma resposta sobre este plano, mesmo depois dele já ter sido iniciado. As informações sobre as mudanças chegam aos trabalhadores a conta gotas, sem detalhamentos, o que tem gerado um clima de apreensão e terror nas unidades.
Para a bancária da CEF, Valéria Porto, a reestruturação tem sido motivo de insegurança entre a categoria. “Lamentavelmente, a Caixa anunciou o plano de forma unilateral, sem ouvir seus empregados. Pouco sabemos a respeito, trata-se de um processo que se iniciou na matriz, em Brasília, e a falta de informações específicas e concretas tem nos deixado apreensivos e inseguros. Exigimos mais transparência e participação no processo”, afirma.
Já o Secretário Geral do SEEB/VCR e funcionário da Caixa Econômica, Davi Nogueira, acredita que os bancários precisam se manter organizados para combater os desmandos do banco. “Considero o movimento como de fundamental importância, para que possa se mostrar para a direção da Caixa que a categoria está atenta e unida, e que não vai aceitar medidas tomadas sem transparência e respeito aos seus funcionários”, conclui.

Veja Mais!

Violência contra mulher é física e social

" Só alcançaremos mudanças sociais com a participação ativa das mulheres "