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Bradesco não proíbe falta de gravata ou uso de barba

Imagem enviada aos bancários em setembro de 2018.

Apesar do fim da obrigatoriedade do uso de gravata pelos funcionários do Bradesco ter sido anunciado no ano passado, alguns gestores da base do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região ainda estão cobrando a utilização do acessório.

O banco enviou, em setembro, um gif com a hastag #AliadosPeloRespeito onde dizia que o uso da gravata é facultativo de segunda a sexta-feira e que a exigência fica restrita a ocasiões específicas.

Em novembro de 2018, o próprio presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Jr., disse em entrevista à Istoé Dinheiro que toda a alta cúpula do banco foi dispensada de vestir o acessório e revelou: “agora só usamos gravatas quando temos reuniões com alguma autoridade”.

Outra bandeira dos trabalhadores em relação à aparência é em relação aos pelos faciais. O tema já foi debatido algumas vezes entre Comissão de Organização dos Empregados (COE) e os representantes do banco, que afirmaram não existir no código de ética do Bradesco, ou em qualquer outro normativo, a proibição ao uso de barba.

Em 2010, o Bradesco foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar indenização de R$ 100 mil, destinada ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), por discriminação estética a seus funcionários que utilizavam barba.

“Consideramos que a falta da gravata ou o uso da barba em nada interferem no desempenho profissional dos bancários. Além disso, se não existem impedimentos normativos, é obrigação do Bradesco orientar os gestores para que respeitem a expressão individual e que não levem em conta questões estéticas na relação de trabalho ou nas avaliações. Caso algum colega esteja sofrendo constrangimento, solicitamos que faça a denúncia ao Sindicato”, conclui Sarah Sodré, diretora de Assuntos Jurídicos do SEEB/VCR.

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