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Desemprego cai para 7,8%, a menor taxa desde 2015

Número de pessoas desocupadas em agosto foi de 8,4 milhões, o menor em oito anos; dados são da Pnad Contínua, do IBGE

A taxa de desocupação no País ficou em 7,8% no trimestre encerrado em agosto. Com isso, houve uma queda de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em maio. O percentual significa que 8,4 milhões de pessoas estão desocupadas, sendo esse o patamar mais baixo desde o trimestre encerrado em junho de 2015. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), publicada nesta sexta-feira 29 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Comparada ao mesmo período do ano passado, a taxa de desocupação recuou 1,1%. Os dados sinalizam a melhora da atividade econômica no País não apenas neste ano, mas na comparação com períodos anteriores. O índice de hoje, por exemplo, é o mais baixo desde fevereiro de 2015, quando ficou em 7,5%.

De acordo com o IBGE, a população desocupada no Brasil caiu 5,9% no trimestre e 13,2% no ano. Em três meses, foram 528 mil pessoas desocupadas a menos. Já no ano, a redução representa 1,3 milhão de pessoas.

A queda na desocupação tem um motivo lógico: mais pessoas estão trabalhando. É o que explica Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio do IBGE, que aponta que “esse quadro favorável pelo lado da ocupação é o que permite a redução do número de pessoas que procuram trabalho”.

No período, a população ocupada chegou a 99,7 milhões de pessoas, o que indica um crescimento de 1,3% na comparação com o trimestre anterior.

Formalidade e informalidade aumentam

O IBGE mostrou que o trimestre encerrado em agosto experimentou um crescimento no número de pessoas que trabalham com carteira assinada. No setor privado – excluindo trabalhadores domésticos -, os empregados somaram 37,248 milhões de pessoas. É o maior contingente desde fevereiro de 2015. A alta foi de 1,1% em comparação ao trimestre anterior, e de 3,5% na comparação anual.

O número de pessoas que trabalham de maneira informal também cresceu. Inclusive, de maneira mais aguda do que o crescimento dos trabalhadores formalizados. Os empregados sem carteira assinada somam, atualmente, 13,2 milhões de pessoas. O aumento é de 2,1% em relação ao trimestre anterior. Houve, também, um leve aumento na taxa de informalidade, que ficou em 39,1% da população ocupada, contra 38,9% do trimestre anterior.

A Pnad é a principal ferramenta voltada a medir a força de trabalho no Brasil. Diferentemente da Caged, a pesquisa analisa o mercado formal e informal. Segundo o IBGE, a amostra da pesquisa envolve 211 mil domicílios brasileiros.

Fonte: Carta Capital

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