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Adiada votação da PEC 32. Valeu a pressão

É claro que o ultraliberalismo neofascista que Bolsonaro gerencia no Brasil tem força, dinheiro e poder para domesticar as instituições e impor os interesses do capitalismo rentista, do sistema financeiro, como ocorre agora com a PEC 32, que promove uma reforma administrativa extremamente nociva à nação. Mas, a resistência de influentes setores da sociedade, principalmente os movimentos sociais, está funcionando e forçou o adiamento da votação. O governo temia a derrota.

O presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), apenas deu um recuo estratégico, enquanto o governo e os governistas correm atrás dos três quintos dos votos necessários à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional. Portanto, é fundamental a intensificação da mobilização popular e da pressão sobre os deputados, a fim de enterrar de vez a PEC 32, tão prejudicial ao conjunto da sociedade.

A reforma administrativa atende unicamente à agenda ultraliberal, pois aprofunda o desmonte do Estado enquanto instrumento de moderação social, tornando-o mera ferramenta de maximização dos lucros, sem qualquer compromisso com os mais necessitados, com a cidadania.

O objetivo da reforma administrativa que tramita no Congresso é acabar com o serviço público. Não em vão propõe o fim dos concursos e da estabilidade funcional, tornando o Estado refém do mercado e dos interesses políticos dos donos do dinheiro.

Fonte: Bancários Bahia.

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