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Apenas um avanço na negociação com a Caixa, os deltas serão pagos em abril

Em reunião com a direção da Caixa nesta terça-feira (9/4), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) reafirmou o conjunto de pendências e assuntos que não foram resolvidos na mesa de negociação permanente, mas, a Caixa quis concentrar o debate apenas em dois itens: a questão dos deltas por merecimento e a redução de jornada para pais de PCDs.

Sobre os deltas, a Caixa aceitou manter a mesma normatização e sistemática aplicadas no ano passado. Com isso, na folha de abril será pago um delta para todos os empregados elegíveis, conforme a RH 176. Lembrando que, não são elegíveis as pessoas que estão na última referência (248), que tiveram menos de 180 dias de efetivo exercício em 2023, que possuam penalidades, que tenham falta não justificada e que estejam com o contrato de trabalho suspenso no mês de pagamento, que será abril.

Na reunião foi discutida também a questão da redução de jornada de trabalho sem redução da remuneração para os pais de crianças PCDs. No entanto, a empresa apresentou uma proposta absolutamente insuficiente. O banco reafirma a disposição de priorizar este público para o trabalho remoto, mas não deu garantia de realocação para esta modalidade. Colocou também a possibilidade de colocar esse pessoal em trabalho híbrido.

A Caixa apresentou ainda a proposta de que os APIPS, ao invés de serem convertidos em dias, pudessem ser convertidos em horas. Então, tira uma hora um dia, tira uma hora em outro dia, etc. A empresa falou também em flexibilização da jornada, mas, em relação à questão da redução da jornada, só aceita com a redução da remuneração.

O representante da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe na CEE, Emanoel Souza, informou à Caixa que a Federação e os sindicatos filiados já solicitaram uma reunião de conciliação junto a Fenaban e que está aguardando a marcação do encontro da sua base com a Caixa para cumprir aquilo que determina a Cláusula 67 da CCT, ou seja, tentar resolver pela via administrativa. Informou ainda que considerava esta reunião de negociação como parte da via administrativa. E, uma vez concluído o prazo que a Cláusula 67 da CCT determina, os sindicatos estão prontos para judicializar a questão da redução da jornada de trabalho dos pais e mães de PCDs.

Na reunião foram cobrados ainda diversos outros itens. Emanoel Souza incluiu a questão do efeito cascata no processo de substituição nas agências, porque nas agências menores não está vendo isso, ou seja, as pessoas acabam trabalhando substituindo sem serem remuneradas por isso. A Caixa disse que iria incluir este debate nas pendências.

A CEE cobrou também a questão das Loterias, do Pé de Meia, da falta de planejamento, a questão das reestruturações, principalmente, no que diz respeito à descentralização da Gipes e da Gilog. A Caixa informou que isso já passou no Conselho Diretor e que esse processo já está na fase de governança dentro da empresa, devendo ser implementado em breve.

A Empresa ficou de agendar uma nova reunião para discutir o conjunto das pendências que a CEE apresentou.

Na avaliação de Emmanuel Souza, “houve um pequeno avanço, mas no essencial, o processo de negociação permanente prossegue no caminho do postergamento, no caminho de empurrar com a barriga, o que é muito ruim. Nós precisamos valorizar o processo negocial e valorizar a mesa de negociação”, conclui.

Fonte: FEEB/BA-SE.

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