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Bancários continuam expostos aos riscos de transmissão do corona vírus nas agências da base do SEEB/VCR

A crise do Coronavírus está se agravando em todo o mundo e no Brasil não tem sido diferente. Na manhã desta segunda-feira (23), as secretarias estaduais de saúde contabilizaram 1.621 infectados e foram registradas 25 mortes no país. Na região sudoeste da Bahia, foi confirmado um caso em Jequié e um caso em Brumado, no último fim de semana.

Em Vitória da Conquista, a prefeitura publicou um decreto ordenando o fechamento do comércio, garantindo a manutenção apenas dos serviços essenciais, como: lojas de alimentos (supermercados, mercearias, padarias, feiras, açougues, hortifrútis e lojas de suprimentos para animais), distribuidoras de água e gás, serviços de saúde (farmácias e lojas de materiais hospitalares), funerárias, serviços de segurança, lotéricas e bancos.

Além disso, o governo estadual também suspendeu o atendimento do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) em Conquista até o dia 6 de abril, além do transporte interurbano. Apesar de não ter nenhum caso confirmado na cidade, a medida foi tomada por precaução, tendo em vista que no estado os casos têm aumentado diariamente.

Diante dessa realidade, o setor bancário tem se reorganizado em algumas localidades. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (PMDB), o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), determinaram a suspensão do atendimento ao público em todas as unidades bancárias e cooperativas de crédito. Na Bahia, o governo tem se calado diante da solicitação da Federação.

“Apesar da omissão dos governantes do Estado e municipais em decretar a proibição do atendimento presencial nas agências, para evitar que os bancos sejam vetores de proliferação do corona vírus, vamos pressionar para que não haja atendimento nas unidades bancárias, com base no Decreto Federal n° 10.282, de 20 de março deste ano, que não coloca o atendimento presencial como serviço essencial à população. Com isso, devemos lutar para fazer apenas atendimento presencial em serviços indispensáveis e que não possam ser realizados nas salas de autoatendimento, como desbloqueio e alteração de senha, entrega de cartões e saque de benefícios sociais para usuários sem cartão. Assim, estaremos ajudando a proteger bancários e população do risco de contaminação”, afirma o presidente do SEEB/VCR, Leonardo Viana.

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