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Dados não deixam dúvidas: bancos discriminam

Os bancos em atividade no país não disfarçam as discriminações. Em relação ao gênero, a maioria (4.904) das vagas abertas pelo setor foi para os homens. Para as mulheres foram criados apenas 2.030 postos de trabalho.

A idade também é um fator decisivo na hora de ser contratado. O saldo de empregos é positivo entre as primeiras faixas – até 39 anos, com aumento de 12.007 vagas. Mas, a partir dos 40 anos, fica negativo. No período, houve fechamento de 5.073 vagas.

A idade média do trabalhador bancário admitido em 2021 foi de 30 anos e a idade média do trabalhador desligado foi de 37 anos. O setor continua contratando mais brancos do que pretos ou pardos.

Entre os admitidos, a maior proporção foi de pessoas brancas (63%) e com nível superior completo (55,4%). Os trabalhadores pretos e pardos foram 30,9% da totalidade das admissões.

PCDs
A discriminação é tão grave que o número de PCDs foi reduzido em 157 postos de trabalho. A quantidade de desligamentos de pessoas com deficiência superou as admissões em todos os bancos, mesmo estando previsto em lei que as empresas são obrigadas a cumprir a cota de PCDs. A contratação tem caráter de inclusão social, mas fica só no papel.

Fonte: SBBA.

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