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Editorial: O mito acabou

Por Alex Leite, diretor de Imprensa e Comunicação.

A representação fantasiosa daqueles personagens que se utilizavam de forças sobrenaturais para explicar e resolver as aflições dos povos não existe mais no Brasil. Reverenciado como “mito”, o presidente Jair Bolsonaro tem demostrado, ao longo da sua carreira política e sobretudo hoje, que a sua figura não transcende nenhuma dimensão. As suas atitudes, seu programa de governo e as pessoas nomeadas para os diversos ministérios mostram a verdadeira face terrena do “mito”.
Ataques à imprensa, aos pobres e aos Direitos Humanos; ministros ultras liberais e defensores do fascismo, nazismo, de conceitos que remontam à idade média e os períodos mais obscuros da humanidade: para obter os seus propósitos, todas as ferramentas têm sido utilizadas para continuar dando explicações mitológicas sobre os fatos que afetam diariamente a vida da maioria da população.
No mundo real, os acontecimentos nos impõem algo completamente diferente do mundo idealizado apresentado pelo governo. Os números do desemprego, das carências dos serviços essenciais, a retirada dos direitos trabalhistas, as políticas de exclusão social e cultural associadas às privatizações e sucateamento das empresas públicas (responsáveis por grande parte do desenvolvimento econômico e social) revelam que o “mito” nunca existiu, servindo apenas para iludir aqueles que queriam soluções fáceis para problemas complexos.
O “mito” tem protegido apenas seus filhos “de sangue”, os seus amigos e aqueles que investiram nesse personagem para chegarem ao poder. A nós, trabalhadores, só resta lutar com base na nossa história e acabar de uma vez com essa mitologia falsa.

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