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Estávamos errados

Este era o título do editorial que gostaríamos de escrever no final de 2019. Se em várias edições anteriores do nosso jornal buscamos avaliar os prejuízos que o governo Temer tem provocado para a maioria da população brasileira, o nosso alerta maior foi para risco do aprofundamento da retirada de direitos, do retrocesso para a democracia, da entrega das empresas estatais e de um futuro cada vez pior e mais incerto para os trabalhadores e as pessoas mais pobres.

Por meio das nossas análises, sempre feitas com base nas informações, nos projetos apresentados, no perfil do representante maior e nos nomes indicados para compor o novo governo que começa em breve, não conseguimos encontrar respostas sólidas para os problemas que deterioram a vida da maioria em nosso país. As declarações do presidente eleito sempre colocam a culpa no lado mais frágil da sociedade.

Difícil entender que aproximar a classe trabalhadora da informalidade, reduzindo salários, direitos, acabando com a Previdência Social e os serviços públicos de saúde e abrindo espaço para que os grandes empresários obtenham cada vez mais lucro, e que políticos que mantêm assessores obrigados a devolver salários e motorista sem explicar depósitos nas contas dos Bolsonaro, será o caminho para construir uma grande nação.

Seria maravilhoso se no final do próximo ano nossas previsões estivessem completamente equivocadas e o Brasil conseguisse superar de forma respeitosa, democrática e pacífica todos os problemas que estamos a viver.

Melhor, porém, nos preparar para que juntos – com união, organização, mobilização e muita luta – possamos enfrentar qualquer tempestade, vento forte ou a intempérie que podem tentar nos impor.

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