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Salário “baixo”, de R$ 68,8 mil, faz executivos de bancos privados recusarem convite de Bolsonaro para presidir BB

Executivo que atuou no Santander, Conrado Engel, é um dos sondados. Ex-presidente do Banrisul, Mateus Bandeira, que foi candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo partido Novo, também estaria no radar de Paulo Guedes

Executivos de bancos privados sondados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e por Jair Bolsonaro para ocupar o lugar de Rubem Novaes, que pediu exoneração da presidência do Banco do Brasil, recusaram o cargo em razão do “baixo salário”, de R$ 68,8 mil, mais uma parte variável que pode dobrar o vencimento mensal.

Entre os nomes sondados pelo governo estaria o de Conrado Engel, que atuou como vice-presidente e membro do Conselho de Administração do Santander Brasil e presidiu o HSBC no País, entre os anos de 2009 e 2012. Atualmente, Engel é conselheiro sênior da gestora de fundos de private equity General Atlantic.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, a escolha do nome de Engel estaria sendo conduzida pessoalmente pelo presidente do conselho de administração do BB, Helio Magalhães, que ainda não teria formalizado o convite.

Candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo partido Novo, o economista Mateus Bandeira também teria sido contatado pela equipe de Guedes. Ex-presidente do Banrisul, é visto como “alinhado” a Bolsonaro.

Outros candidatos sondados, que recusaram o cargo, seriam o diretor de estratégia digital do BV, antigo banco Votorantim, Guilherme Horn, e o CEO e fundador da Mauá Capital e ex-diretor do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo.

Caso Guedes não consiga atrair nenhum grande executivo do mercado privado, o governo pode optar por uma solução caseira, alçando à presidência do BB funcionários do banco como Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, vice-presidente de Gestão Financeira e Relação com Investidores, Mauro Ribeiro Neto, vice-presidente corporativo, ou o presidente do conselho de administração do banco, Hélio Magalhães.

 

Fonte: Revista Fórum

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