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Um ano de reforma trabalhista: mais emprego informal e 12,2 milhões de desocupados

O IBGE divulgou na manhã desta sexta-feira (28) o resultado da taxa de desemprego no país. Segundo os dados da Pnad Contínua – pesquisa domiciliar do IBGE de abrangência nacional e que contabiliza empregos formais e informais – em novembro, 12,2 milhões de brasileiros estavam desempregados.

O resultado marca também o primeiro ano e o desastre da reforma trabalhista, sancionada pelo governo Temer com o argumento de que era preciso reduzir direitos para se criar empregos. O governo alardeava que com a medida dois milhões de novos empregos seriam criados, mas na verdade o resultado foi muito abaixo: apenas 364 mil pessoas desocupadas a menos.

Contudo, a pífia diminuição da taxa de desemprego está atrelada ao aumento dos trabalhos informais, que crescem a medida que reduzem os postos com carteira de trabalho assinada.

Os trabalhadores sem carteira assinada somaram 11,6 milhões, alta de 4,5% ou 498 mil pessoas em relação ao trimestre encerado em agosto. No intervalo de um ano, foram criadas 522 mil vagas sem carteira.

Já os trabalhadores por conta própria, que são autônomos sem funcionários, encerraram novembro em 23,8 milhões de pessoas, alta de 2,3% ou 528 mil novas a mais nessa situação. Na comparação entre os anos, 771 mil pessoas passaram a essa condição neste ano.

Os dados divulgados só comprovam a necessidade dos trabalhadores se unirem para barrar qualquer outra reforma que venha a partir de 2019, seja ela previdenciária ou trabalhista.

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