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20ª Conferência dos Bancários da Bahia e Sergipe define prioridades da base

Aconteceu, nos dias 19 e 20, em Salvador, a 20ª Conferência dos Bancários da Bahia e Sergipe. O encontro reuniu 236 delegados e 83 delegadas, dos 13 sindicatos da base da Federação dos Bancários da Ba/Se – Bahia, Sergipe, Feira, Jequié, Conquista, Juazeiro, Jacobina, Irecê, Itabuna, Ilhéus, Extremo Sul, Camaçari e Barreiras. Dentre os participantes, 22 bancários e bancárias representaram a base do SEEB/VCR.
Na Conferência, foram aprovados a manutenção da minuta de reivindicações de 2016 e o aumento real de 5% nos salários como as prioridades para a Campanha Nacional 2018. Foram debatidos os desafios econômicos e políticos do Brasil, a realidade da categoria bancária, os impactos da reforma trabalhista na CCT e as formas de mobilização dos trabalhadores para a campanha salarial.
Houve ainda, na tarde do sábado, a discussão das demandas especificas de cada banco. Durante a plenária final do domingo, os trabalhadores puderam conhecer um pouco mais do perfil da categoria e uma amostra do que os bancários estão respondendo na Consulta da Campanha Nacional.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, Paulo Barrocas, foi um dos participantes da 20ª Conferência e ressaltou a necessidade de mobilização que a conjuntura exige da classe trabalhadora. “Quando uma sociedade está ampliando direitos da sua população, dizemos que está evoluindo. O que está acontecendo com o Brasil é justamente o contrário. Estamos vivenciando um momento histórico difícil para os trabalhadores, em que setores conservadores e inescrupulosos, sempre privilegiados, retiram direitos de todas as formas, impondo um retrocesso imenso à população. Nossa campanha, este ano, será para garantir direitos, manter empregos, defender os Bancos Públicos e a CCT válida para toda categoria, contra a precarização do trabalho, revogação das reformas e defesa da democracia. Com esse cenário, não podemos dar o luxo de nos omitir. Querendo ou não todos nós estamos sendo atingidos pelos retrocessos. Então não temos outra escolha senão lutar para garantir direitos e nossos empregos”, destaca Paulo Barrocas.

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