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Armadilhas do trabalho digital no BB

Desde o fim de 2016, com o argumento de redução de custos, o Banco do Brasil tem intensificado a criação dos escritórios digitais como parte do projeto de implantação de um modelo em que o atendimento passa a ser realizado em plataforma digital em todo o país.
Os prejuízos da medida que busca migrar os clientes das agências afetam diretamente as condições de trabalho dos bancários. A sobrecarga de trabalho, mantida em volumes gigantescos, e a falta de ergonomia nos locais em que essas atividades são desempenhadas só reforçam o modelo desrespeitoso às normas de saúde e segurança nos escritórios digitais adotado pelo BB. Além disso, a imposição para o uso dos canais digitais descaracteriza sua função de banco que deveria expandir o desenvolvimento social e econômico, pois exclui clientes de baixa renda, com pouco ou nenhum acesso à tecnologia.
O modelo que, inicialmente, foi implantado para atender apenas clientes do segmento Estilo foi expandido e já cobre uma parcela significativa de usuários da empresa. Esse processo representa mais uma face do desmonte do BB e enfraquecimento dos bancos públicos, além de fechamento de agências, as unidades convencionais perdem bancários para os escritórios digitais. “O BB deve levar em consideração que boa parte da população não está incluída digitalmente, por isso não pode direcionar os atendimentos para os escritórios digitais enquanto fecha agências físicas. Como banco público, o BB deve atender todo o conjunto da população. Além disso, cresceram as cobranças abusivas por metas e as condições de trabalho são péssimas”, afirma Larissa Couto, vice-presidente do SEEB/VCR.

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