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Reforma da Previdência: os ataques continuam

O governo apresentou a parlamentares a terceira versão para a reforma da Previdência, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, num jantar realizado no Palácio da Alvorada, em Brasília, no último dia 22. Entretanto, mesmo com as alterações, os trabalhadores continuam sendo os únicos penalizados pelas medidas do presidente Temer, o que motivou as centrais sindicais a convocar uma Greve Geral para o próximo dia 5, terça-feira, em protesto contra a reforma que deverá ser levada à votação no dia 6.
Com as novas propostas, quem quiser receber 100% do salário na aposentadoria terá que contribuir por 40 anos. Quem se aposentar com 15 anos de contribuição, no entanto, terá direito apenas a 60% do salário. Depois da rechaça popular, um ponto bastante polêmico foi retirado do novo texto, que se referia à proposta de mudança na aposentadoria rural. No texto original encaminhado, no ano passado, eles se igualariam aos demais trabalhadores, com idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e mulheres, com 25 anos de contribuição.
No cenário atual, é indispensável a mobilização popular para pressionar o Congresso a barrar a reforma como está sendo proposta por Temer e seus aliados, favorecendo apenas empresários e punindo trabalhadores. “Com jantares e conversas ao pé do ouvido, o governo segue tentando cooptar a quantidade de votos necessários para aprovação da PEC 287, as sutis alterações no texto não deixam de penalizar os trabalhadores que devem unir forças mais uma vez para construção da greve geral”, aponta a diretora de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, Sarah Sodré.
Com intuito de organizar a participação da categoria, o SEEB/VCR convida os trabalhadores bancários da base para uma assembleia que irá definir as estratégias de enfrentamento da classe no ato do dia 05. A assembleia será realizada no dia 4, segunda-feira, na sede do Sindicato, às 18h.

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