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“Ser bancária(o) na atual conjuntura é…”

Camila Souza – BB/Olívia Flores

Ser bancária para mim é motivo de grande honra, embora seja também uma profissão carregada de desafios e dificuldades, sobretudo no cenário atual, no qual os direitos dos trabalhadores são constantemente atacados e desrespeitados. O profissional bancário exerce uma função de grande importância social, seja promovendo políticas sociais no âmbito dos bancos, seja promovendo o acesso à bancarização para setores da população que normalmente não tem acesso a uma conta bancária e a toda uma gama de produtos e serviços que as instituições financeiras oferecem. É o trabalho do bancário que promove, por exemplo, o crédito habitacional e rural, os quais significam a realização de sonhos e impulsionam o desenvolvimento do país.

 

Rone Von Pales – Bradesco/V. da Conquista

Sou bancário há 32 anos e me sinto totalmente realizado como profissional. Vi e presenciei várias mudanças no cenário político e financeiro do nosso país, sei da importância e da atuação do bancário no sistema econômico e o quanto ele contribui para o desenvolvimento desse setor. Porém, vejo com muita preocupação as condições de trabalho às quais ele é submetido. A competitividade exagerada, as metas abusivas e cada vez mais inalcançáveis, tem sido a causa de adoecimento que resulta em bancários depressivos e suicidas pela não valorização desse profissional, que é tão importante para a sociedade. Ao meu ver, infelizmente é uma categoria que está à beira da extinção.

 

Milton Dias – Bradesco/Maximiliano

Contribuímos diretamente para o desenvolvimento e crescimento do Sistema Financeiro Nacional e ainda somos símbolos de luta e resistência pelos direitos dos trabalhadores. Temos um dos mais fortes movimentos sindicais do país, mobilizados e unidos cravamos grandes vitórias ao longo da história da categoria. Temos grandes desafios, o futuro que se monta à nossa frente não é dos melhores, mas isso não diminui o orgulho que tenho de fazer parte desse time.

 

Carla Saúde – BB/Tanhaçu

Apesar de estarmos vivendo um dos momentos mais críticos da história de nosso país, ainda carrego comigo o sentimento da esperança. A esperança de que dias melhores virão e nós, bancários, receberemos o merecido reconhecimento. Num momento em que a máquina se sobrepõe ao homem e que o trabalhador é tão desvalorizado, ser aquele que olha no olho e que pode ajudar torna o ser bancário uma função menos mecânica e mais humana.

 

Sara Ribeiro – BB/Vitória da Conquista

Contribuímos diretamente para o desenvolvimento e crescimento do Sistema Financeiro Nacional e ainda somos símbolos de luta e resistência pelos direitos dos trabalhadores. Temos um dos mais fortes movimentos sindicais do país, mobilizados e unidos cravamos grandes vitórias ao longo da história da categoria. Temos grandes desafios, o futuro que se monta à nossa frente não é dos melhores, mas isso não diminui o orgulho que tenho de fazer parte desse time.

 

Maria Verbena Marques – CEF/Itambé

O medo do desemprego, do aumento da pressão para cumprir metas cada vez mais difíceis, da incerteza do amanhã por conta das demissões instantâneas são sentimentos constantes para o bancário no novo cenário econômico. O trabalhador além de sofrer com o intenso processo de reestruturação dentro das organizações, vem lutando contra o governo devido às ameaças de extinção dos bancos públicos.

 

Adriano Neri – Itaú/Brumado

Há 10 anos iniciei minha vida de bancário, trabalhava em um PAB em São Carlos (SP). Quando entrei no banco não imaginaria o quão responsável teria que ser, pois trabalhar com o dinheiro dos outros não é fácil. Com o passar dos anos fui adquirindo experiência e hoje trabalho aqui na agência de Brumado onde estou há pouco mais de um ano. Cada dia que passa me apaixono mais ainda pela minha profissão, porque além de bancário eu sou também um guardião do tesouro de nossos clientes, seja ele R$1 ou R$1 milhão, afinal de contas somos bancários, somos vendedores de sonhos.

 

Leonel Oliveira – BB/Itapetinga

Ser bancário é sempre estar atento às mudanças e ser resiliente aos desafios diários das agências bancárias. Ficar atento às exigências dos clientes modernos e mesmo assim achar espaço para família e para o lazer. Diante das mudanças tecnológicas nas agências, o bancário está ameaçado quanto a sua identidade neste contexto, e sendo assim, só torna cada vez mais inseguras as perspectivas futuras para nós, profissionais especializados na área econômica.

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