O dia 17 de maio é uma data importante na luta pelos direitos da população lésbica, gay, bissexual, transgênero e intersexuais, pois foi nessa data, no ano de 1990, que a Organização Mundial de Saúde (OMS) corrigiu um erro histórico ao excluir a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID).
A decisão foi um passo importante para a diminuição da violência e do preconceito, a partir do momento em que o discurso absurdo da possibilidade de “cura” não pôde mais ser utilizado por médicos, psicólogos e demais profissionais da saúde para legitimar violações de direitos humanos.
A livre expressão da orientação sexual, identidade ou gênero é um direito de todo cidadão e deve ser respeitado. Infelizmente, um levantamento realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) mostrou que em 2017 os casos de crimes por homofobia bateram recorde no Brasil.
Ao todo, foram 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais que tiveram suas vidas ceifadas em crimes motivados por homofobia. O número representa uma vítima a cada 19 horas, com o aumento de 30% em relação ao ano anterior.
“A luta dos trabalhadores tem como perspectiva principal a construção de uma sociedade igualitária e com justiça social. Por isso, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região endossa a luta pelos direitos civis dos LGBTIs, sabendo que ainda precisamos avançar muito no sentido do fim do preconceito, inclusão no mercado de trabalho, e na criação de legislações específicas, principalmente no sentido de punir os ataques motivados pela homofobia”, afirma Sarah Sodré, diretora de Assuntos Jurídicos de SEEB/VCR.