O dia 1º de Maio está chegando em meio a turbulências para a classe trabalhadora. As medidas adotadas pelo governo, desde o início deste segundo mandato da presidente Dilma, refletem uma postura que vai de encontro aos direitos dos trabalhadores.
As Medidas Provisórias 664 e 665 dificultam o acesso do trabalhador ao seguro-desemprego, auxílio-doença, abono salarial e pensão por morte. Já a Câmara dos Deputados finalizou a aprovação na última quarta-feira (22), do Projeto de Lei nº 4330, que legitima a ampliação da terceirização nas atividades de empresas privadas e tem sido pauta de mobilizações em todo o Brasil.
Agora o PL segue para aprovação no Senado, ainda sem data definida. O presidente da Casa, Renan Calheiros declarou que “o processo será discutido com maturidade e sem pressa”. Na tarde desta terça-feira (28), representantes da CUT, CTB, Nova Central e UGT se reuniram com Renan Calheiros, com o objetivo de convencer o Senado sobre os prejuízos que podem ser causados com a aprovação do PL 4330.
Em Vitória da Conquista, vários sindicatos que representam a classe trabalhadora farão uma mobilização nesta quinta-feira (30), às 10h, na Praça Barão do Rio Branco. Serão distribuídos panfletos denunciando a tentativa de retirada de direitos e as consequências danosas da terceirização para toda a sociedade. Para a diretora representante da Federação, Sarah Sodré, é preciso pressionar o governo. “Neste ano a luta é principalmente contra a aprovação do PL 4330 pela Câmara dos Deputados. Se não nos mobilizarmos esse projeto tão nefasto que representa um retrocesso nos direitos trabalhistas seguirá sem maiores transtornos para deliberação no Senado, e posteriormente para a sanção presidencial”, destaca a diretora.
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