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20 de novembro: Dia da Consciência Negra

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Desde 2011, o dia 20 de novembro tronou-se o Dia Nacional da Consciência Negra. Esta data tem fortalecido a construção de discussões e atividades culturais importantes para compreender o problema estrutural do racismo em nossa sociedade.

O racismo historicamente enraíza nas relações sociais que o negro é um cidadão com menos direitos. Trazido como escravo, lhes foi retirada sua territorialidade, negaram sua personalidade, sua língua, sua religião e fragmentaram suas famílias, retirando sua ancestralidade. Ainda hoje conseguimos perceber os reflexos dessa exclusão. As negras e negros ainda se encontram em vulnerabilidade, sendo a parcela da juventude que mais morre, enquanto as taxas de violência contra as mulheres brancas caem, a realidade para a mulher negra só piora e ainda são maiorias em postos de trabalho desvalorizados.

No contexto dos bancários, segundo o Senso da Diversidade de 2015, 76,09% dos funcionários são brancos, apenas 18,07% são pardos e 2,77% são pretos. Esses números apontam a necessidade da categoria avançar no enfrentamento da discriminação e do preconceito na contratação de funcionários negros.

Em Vitória da Conquista, a coordenação municipal de Igualdade Racial desde o início da semana está realizando atividades sobre o dia da consciência negra. Na quarta-feira (16), aconteceu uma sessão especial na câmara para a tradicional entrega do troféu Zumbi dos Palmares. Também está na programação as Pedagoguingas Revolucionárias, que entre os dias 21 e 25 realizará em todas as escolas municipais intervenções artísticas e no próximo dia 26, organizará uma roda de conversas sobre Feminismo Negros e o Extermínio da Juventude Negra, na praça CEUS das 14h às 18h.

Neste sábado (19), o coletivo feminista Negras da Dió realiza na praça Nove de Novembro, o evento Manhã Crespa, com oficinas, apresentação de dança, shows e discotecagem.

O 2º Canto de Resistência, organizado pelo MTD, MST e Consulta popular terá programação para o sábado e domingo. No dia 19, acontece no Terreiro de Pai Loro, ás 14h, a roda de conversa sobre Opressões de Gênero de Raça: a luta das mulheres negra e uma oficina de cartazes, percussão, agitação e propaganda. No mesmo local será a concentração da Marcha – Canto da Resistência, neste domingo (20), às 9h.

 

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