Bancárias e bancários de Sergipe e da Bahia se reuniram no último final de semana para a 27ª Conferência Estadual da Federação. Foram 297 participantes das 13 bases sindicais dos dois estados, sendo 191 delegados e 106 delegadas, além de 43 convidados, discutindo temas como Inteligência Artificial e o futuro do trabalho, Sistema Financeiro Global, políticas de juros do BC e regulamentação do Sistema Financeiro brasileiro, a função antissocial dos bancos e o adoecimento generalizado da categoria, a importância das mídias alternativas para a democracia no Brasil e conjuntura política e econômica.
“Participar da 27ª Conferência Estadual dos Bancários da Bahia e Sergipe foi uma experiência verdadeiramente enriquecedora e inspiradora. Gostaria de registrar meu profundo reconhecimento à organização impecável da Federação, que garantiu um ambiente propício para debates construtivos e a troca de conhecimentos fundamentais. Foi notável a participação ativa e engajada dos sindicatos que compõem a Federação. Cada entidade trouxe contribuições valiosas, enriquecendo as discussões e demonstrando a força e a união da nossa categoria. Além disso, a interação entre os colegas foi um ponto alto da conferência. A oportunidade de ouvir diferentes perspectivas e de compartilhar experiências com bancários de diversas regiões foi extremamente proveitosa. Saio desta conferência não apenas com novos conhecimentos e informações atualizadas, mas também com uma renovada motivação para colocar em prática tudo o que aprendi”, destacou Cláudio Menezes, funcionário do BB/Itapetinga e um dos 32 bancários que representaram a base do SEEB/VCR na Conferência.
Para o presidente do Sindicato, Leonardo Viana, o resultado da Conferência demonstrou a força coletiva de bancárias e bancários em busca de avanços. “A grandiosidade desta Conferência reforça as expectativas de aumento das mobilizações da categoria para as lutas acerca das pautas específicas dos bancos, em especial, a manutenção dos empregos, combate ao adoecimento e o respeito aos direitos da categoria. Já que sabemos que conquistamos a renovação automática das nossas convenções e acordos coletivos nesta data-base, com manutenção dos direitos e reajuste acima da inflação, é o momento de focar nessas lutas específicas”, pontua.
Foram três dias de intensos debates, com palestrantes que trouxeram informações de grande relevância. O geografo e relações internacionais Marcello Azevedo lançou o seu livre sobre “O Sistema Financeiro Chinês”; o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes da Bahia e presidente licenciado do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, atualizou os dados da conjuntura política e econômica. O jornalista Joaquim de Carvalho falou sobre a importância das mídias alternativas para a democracia no Brasil; o professor, escritor, assessor estratégico e financeiro, José Kobori, deu uma aula sobre o Sistema Financeiro Global, políticas de juros do Banco Central e Regulamentação do Sistema Financeiro brasileiro; o professor e pesquisador Leandro Andrade abordou as perspectivas e desafios da inteligência Artificial e o Futuro do Trabalho; e o psicólogo André Guerra falou sobre a função antissocial dos bancos e o adoecimento generalizado da categoria.
“A Conferência entre bancárias e bancários proporcionou a interação e troca de experiências entre colegas de diversas cidades e bancos. Construímos, durante esses três dias, de debates importantes que definem rumos para a classe trabalhadores, como sistema financeiro, mídia alternativa, utilização de IA e análise de conjuntura. Nosso Sindicato participou com uma delegação expressiva que levará para as suas agências e relato e a vivência desses dias de debates”, finaliza a diretora do SEEB/VCR Sarah Sodré.