Bancários denunciam metas desumandas, assédio moral, falta de condições de trabalho e déficit de pessoal. “A situação está insustentável”, disse Sergio Takemoto, presidente da Fenae
Contra metas desumanas, assédio moral, falta de condições de trabalho e déficit de pessoal, trabalhadores e trabalhadoras da Caixa Econômica Federal realizam na próxima terça-feira (7), um Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa e dos seus empregados.
O ato está, organizado pela Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), vai protestar também contra o sucateamento do banco com objetivo de privatização.
“A situação está insustentável”, afirmou o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, que criticou a direção do banco e convocou os trabalhadores para o Dia de Luta.
“Recebemos cada vez mais denúncias dos empregados sobre as condições de trabalho, o desrespeito aos direitos dos trabalhadores”, explicou o dirigente.
“O excesso de trabalho durante a pandemia, pelo visto, não foi uma exceção – a gestão do caos da direção do banco é sistemática e não vamos permitir que os empregados sejam submetidos a tais condições”, complementou Takemoto.
“O que a direção da Caixa está fazendo é uma verdadeira política de terrorismo”, denunciou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. De acordo com a dirigente, “não há respeito aos direitos dos empregados e nem mesmo aos normativos do banco”.
“A cada dia somos surpreendidos com denúncias e a direção da empresa não faz a menor questão de esclarecer. Tudo isso só aumenta a sensação de insegurança e medo nos empregados”,afirmou Fabiana.
Os dois dirigentes reforçam a convocação para o ato do dia 7, fundamental para conter o terrorismo na Caixa.
“É muito importante que todos se engajem no dia 7 de dezembro. A luta é de todos”, afirmou Takemoto.
“Que seja um Dia de Luta de muita mobilização em todo o País”, destacou Fabiana Uehara Proscholdt.
De acordo com a Fenae, cada sindicato vai organizar sua base e orientar as atividades, preferencialmente nas ruas. As entidades e os trabalhadores também vão fazer um tuitaço no mesmo dia.
Fonte: CUT