Home / Antiga / 156 anos da CEF: nada a comemorar

156 anos da CEF: nada a comemorar

""

Na última quinta-feira (12), a Caixa Econômica Federal completou 156 anos, mas a população e os funcionários, que constroem este patrimônio nacional não tem o que comemorar.
Às vésperas do aniversário da CEF, a imprensa divulgou que a direção do banco pretende implementar um Plano de Demissão Voluntária (PDV), com uma previsão de 10 mil desligamentos, o que na prática vai representar um pior atendimento para a população e o aumento da sobrecarga de trabalho para os bancários.
Apesar das demissões, a CEF convocou apenas uma pessoa para região de Vitória da Conquista entre os aprovados do último concurso. “Tempos sombrios estão por vir, não só no contexto do banco, mas também no país. Na Caixa, assim como já tem acontecido no Banco do Brasil, a reestruturação irá atingir o quadro de funcionários atual porque muitos irão se aposentar e nós, que continuaremos nos dedicando a prestar um bom serviço para população, vamos sofrer ainda mais com a demanda e não conseguiremos garantir o atendimento de qualidade”, ressalta Dalbert Ayres, funcionário da CEF.
Para marcar a data, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região organizou uma manifestação para alertar a sociedade sobre os problemas decorrentes do projeto de reestruturação do banco. A mobilização fez parte do Dia Nacional de Luta contra o desmonte da CEF.
Neste momento o Sindicato cumpre um papel de mobilização muito importante na luta contra o sucateamento das empresas públicas, como aponta Rafael Pereira, diretor Representante na Federação. “Desde, 12 de janeiro de 1861, quando o imperador Dom Pedro II assinou o decreto 2723 para a criação da Caixa Econômica, vários fatos engrandeceram a instituição, como a sua poupança, o FGTS, o financiamento da casa própria, sendo parceiro de políticas públicas, entre outros. Tudo isso reflete no slogan: Caixa, a vida pede mais que um banco. Nos últimos tempos vimos vários acontecimentos que enfraquecem a instituição e promovem o seu desmonte, principalmente com a reestruturação que prevê demissão de funcionários. Nós do Sindicato e categoria bancária não vamos deixar que a CEF vire só mais um banco”, aponta.

Veja Mais!

Violência contra mulher é física e social

" Só alcançaremos mudanças sociais com a participação ativa das mulheres "