O fechamento da agência da BB/Régis Pacheco já tem causado problemas para a população conquistense. No início da semana passada, antes do fechamento oficial da agência, o banco determinou a suspensão do atendimento aos clientes, sem comunicado prévio.
Bancários e clientes são prejudicados em meio a falta de informações do banco. Ainda não foram realizadas as transferências das contas, o que tem gerado transtornos para clientes que necessitam do serviço bancário.
Além disso, a infraestrutura da unidade não atende a demanda do público. “Estamos enfrentando filas ainda maiores, se na Régis já esperávamos entre 40 e 50 min para atendimento, agora estamos esperando o dobro disso. A falta de privacidade também é outro problema. A agência não tem biombos e com essa superlotação acaba que todo mundo está vendo e isso acaba colocando o cliente em risco”, aponta Neide Ribeiro, cliente do BB.
Em agosto do ano passado o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região encaminhou um documento para a gerência do banco solicitando o cumprimento da Lei Municipal, nº 2.051 de outubro de 2016, que obriga a instalação de biombos para garantir a privacidade aos clientes durante as transações. Mesmo com a solicitação do SEEB/VCR, o banco permanece com o funcionamento irregular na agência Vitória da Conquista.
Reunião com funcionários
No dia 2, o Sindicato se reuniu com os funcionários do BB/Régis Pacheco para discutir a desistência da ação judicial contra a desativação da unidade. Conforme apresentado pelo advogado Cristiano Araújo, o juiz responsável questionou a legitimidade da entidade para ajuizar a ação, impossibilitando a continuidade da mesma.
Desde o anúncio da reestruturação do Banco do Brasil, o Sindicato buscou esclarecer a sociedade sobre os problemas que serão gerados com o fechamento da agência. Entre as ações, foi realizado um abaixo-assinado que recolheu mais de 2 mil assinaturas com o intuito de realizar uma ação civil pública para interromper o processo, contudo não houve assistência do órgão responsável.
“Não tendo legitimidade para dar continuidade à ação em questão, resta ao Sindicato pleitear ações que garantam os direitos trabalhistas dos bancários atingidos pelo plano de reestruturação como: realocação, perda de função e descomissionamento de forma arbitrária como está ocorrendo”, aponta Arnaldo Prates, diretor Regional de Poções do SEEB/VCR.
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