Ainda esta semana, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região irá ajuizar uma ação específica contra a Caixa Econômica Federal. O objetivo do processo é manter o padrão e valor do Saúde Caixa, seguindo a Convenção Coletiva aprovada em 2016.
Serão abertas três ações para atender toda a base, via jurisdições de Vitória da Conquista, Brumado, Itabuna e Itapetinga.
No final de janeiro, de maneira unilateral e deliberada, a direção da Caixa encaminhou para seus funcionários um comunicado sobre os novos valores a serem cobrados dos assistidos pelo Saúde Caixa a partir de 1º de fevereiro. Segundo dados do próprio banco, o Saúde Caixa apresenta superávit acumulado de cerca de R$ 700 milhões em 2016 e deve ter resultado positivo também em 2017, o que justifica a manutenção dos valores já cobrados.
No documento anunciava para trabalhadores da ativa e aposentados um aumento na mensalidade de 2% para 3,46% da remuneração base (73% de aumento); a coparticipação das despesas assistenciais sobe de 20% para 30% (50% de aumento) e o valor limite anual da coparticipação passa de R$ 2,4 mil para R$ 4,2 mil (75% de aumento). Nesse último caso, toda vez que o assistido ultrapassa esse gasto, o complemento é feito pela Caixa.
Tal medida fere a cláusula 32 do Acordo Coletivo Aditivo à CCT 2016/2018, que estabelece a manutenção dos percentuais de mensalidade, da coparticipação e do valor para o teto.
“Nos últimos dias fomos pegos de surpresa com mais uma atrocidade realizada pela direção da Caixa contra os seus funcionários. Foi deliberado arbitrariamente o aumento da mensalidade e participação do bancário no Saúde Caixa, o que infringe o Acordo Coletivo, Conselho de Usuários e o Grupo de Trabalho do Saúde Caixa. O Sindicato está atento e ingressará com uma ação contra essa medida descabida”, ressalta Rafael Couto, diretor Representante na Federação Ba-Se.
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