Uma reforma significa uma mudança da casa, do ambiente de trabalho ou mesmo da nossa vida, só que para melhor. Mas não é isso que o governo Temer (PMDB) quer aprovar, a toque de caixa, em 2017.
As propostas de reforma trabalhista (PL 6787) e reforma Previdenciária (PEC 287) do governo pioram a vida dos trabalhadores. No caso da Previdência, o papo do governo de que é “inevitável” diante do “rombo” não tem sentido. A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip) e pesquisadores da área garantem que Temer fala de falta de dinheiro de dinheiro por que usa a base de cálculo incorreta. Na prática, a receita para o benefício da previdência é positiva.
Tal reforma é injusta quando aumenta a idade mínima de aposentadoria para 65 anos sem considerar diferenças, tanto para homens, mulheres e trabalhadores do campo, onde as pessoas trabalham desde muito cedo.
Já a reforma trabalhista aumenta a jornada de trabalho para dez horas diárias e reduz o tempo para refeições. O objetivo é acabar com os sindicatos e garantir que as empresas possam fazer mais pressão sobre os trabalhadores.
Só as lutas nas ruas podem achar alternativas a essas reformas. Pelo menos três grandes mobilizações nacionais estão marcadas para março para dizer não à retirada de direitos.
Fonte: Brasil de Fato