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Dia Internacional de Luta das Mulheres

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A Organização das Nações Unidas oficializou, em 1975, o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher. O reconhecimento da data foi apenas um passo na luta contra desigualdade de gênero já travada desde muito antes por mulheres em todo o mundo. Com intuito de ratificar a importância social da luta por igualdade de gênero e fortalecer as relações entre bancárias, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região realizou na noite da última quarta-feira (8), em sua sede, a palestra “Força e Resistência: Mulheres contra a retirada de direitos”.
Ministrada por Sofia Manzano, mestre em economia pela Unicamp, professora da Uesb e pesquisadora em “Desigualdade racial e de gênero no mercado de trabalho”, a apresentação retratou os retrocessos históricos da legislação trabalhista e de que forma as reformas apresentadas pelo governo Temer atingirá de forma mais intensa as mulheres. A palestrante também expôs a importância da união entre trabalhadoras e trabalhadores para barrar os ataques. “A união da categoria nesse dia, principalmente das mulheres é muito importante. Como sabemos, a inserção das mulheres nesses espaços políticos ainda é muito pequena. Então, espaços como esses que vão esclarecer sobre as perdas de nossos direitos atualmente é muito importante para mobilizar, e até mesmo a integração. O Sindicato está se fazendo presente para as mulheres a partir da realização desse evento”, considera a bancária Nilsana Rocha.
Após a palestra e debate, aconteceu um momento de descontração e integração, em um coquetel com a apresentação da cantora Marlua.
Para a vice-presidente do Sindicato, Larissa Couto, este é um importante espaço de formação para a categoria. “O SEEB/VCR presta sua homenagem a todas as mulheres por este dia, mas reconhece que, apesar dos avanços, ainda são necessários muitos dos mesmos enfrentamentos de séculos atrás, em busca, por exemplo, de maior participação nos processos decisórios na política e na economia e a efetivação de medidas que coíbam violência e discriminação de gênero e o acesso às mesmas oportunidades de emprego e salários”, destaca Larissa Couto, Vice-Presidente do Sindicato.

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