O dado deixa claro que os bancos não têm qualquer compromisso social com o Brasil. Em cinco anos (2012 a 2016), as empresas fecharam 48.757 postos de trabalho, aponta pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O lucro, no entanto, bate recorde. No mesmo período, o lucro das organizações financeiras chegou perto dos R$ 300 bilhões. O resultado faz do setor bancário o mais rico da economia nacional e não há crise capaz de abalar as estruturas.
Os escriturários são os que mais sentem na pele a perversidade das empresas, com o corte de 15.654 vagas em cinco anos. Depois aparecem os caixas, com redução de 5.148 empregos.
O desaparecimento dos bancários das agências é decorrente, sobretudo, das novas tecnologias. Para se ter ideia, em 2015, as operações via internet banking e mobile banking correspondiam a 54% das transações bancárias.
Os bancos, espertamente, obrigam os clientes, que pagam pelos serviços, a realizarem as atividades do trabalhador e deixam de lado o atendimento humanizado, extremamente importante no país. A pesquisa revela ainda que a jornada média do bancário aumento 6,7% em cinco ocupações entre 2003 e 2015. Já o salário…
Fonte: SEEB/Ba